Chiptune

Chiptune
Chiptune
Um chiptune instalado na configuração de um Game Boy.
Origens estilísticas Synthpop, VGM, música eletrônica, música de computador
Contexto cultural Final da década de 1970, começo da década de 1980, no Japão
Instrumentos típicos Chips de som, tracker, sintetizador, máquina de ritmos, Computador pessoal, linguagem de programação em áudio
Popularidade underground
década de 80
século XXI
Subgêneros
BitpopKeygen music
Gêneros de fusão
Complextro • Electroclash • Glitch
NintendocoreSkweeeSynthwave

Chiptune ou Chipmusic é um gênero de música eletrônica sintetizada, produzido por chips de som de antigos computadores, consoles de videogame e máquinas de arcade e também com a emulação.[1]

No início de 1980, os preços dos computadores pessoais tornaram-se mais acessíveis. Em alguns deles, como o Commodore Amiga, era possível produzir (sequenciar) música eletrônica baseada em samples. Tornando o computador pessoal uma alternativa aos músicos que não possuíam verba ou acesso a estúdios e aos caros sintetizadores e drum machines. Essa demanda levou a uma proliferação de computadores desatualizados e consoles de jogos abandonados, quando os consumidores se atualizavam para máquinas mais novas.

O chiptune é relativamente fácil de ser encontrado, o que o torna um método altamente acessível e barato de criar som. Embora tenha sido um gênero predominantemente underground, o chiptune teve períodos de popularidade moderado nos anos 90 e principalmente no começo do século, através de selos como o 8bitpeoples e festivais como o Blip Festival New York.

Os chiptunes são fortemente relacionados à música de vídeo games. Seu auge foi nos anos 80 e 90, quando estes sons característicos sintetizados eram os únicos disponíveis para a criação de música em computadores. Os compositores possuíam grande flexibilidade em sintetizar os som dos instrumentos, mas os chiptunes tinham somente geradores de tons e geradores de ruído, impondo limitações na complexidade e no aspecto das músicas. Parecendo ásperos, estranhos e repetitivos, característicos dos vídeo game antigos.

O termo, é normalmente usado para representar a música formada por sons de sintetizadores com valores artísticos limitados por hardware. Com o advento da modernidade, um dos desafios dos compositores de chiptunes é conseguir produzir os timbres ásperos característicos utilizando o recurso tecnológico atual, visto que a característica principal do chiptune é a limitação dos recursos. Geralmente é utilizado programas virtuais denominados Trackers para conversão dos sons após a composição, recriando os timbres.

Existem vários músicos que classificam o Chiptune como princípal estilo musical. As características deste gênero também são amplamente utilizadas como pequenos complementos sonoros em músicas pop e em músicas eletrônicas tocadas nas festas raves e academias, como techno, trance, entre outros sub-gêneros, como por exemplo:

  1. Friedman, Ian. «Top 5 Chiptune Artists». DJZ.com. Consultado em 13 de março de 2012. Arquivado do original em 15 de junho de 2013 

Chiptune

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