Coluna Prestes | |||
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Comando da Coluna. Luís Carlos Prestes é o terceiro sentado, da esquerda para a direita
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Data | 1924 a 1927 | ||
Local | Brasil | ||
Desfecho | Vitoria tática do governo: Rebeldes se retiram; Vitoria estratégica rebelde: falha ao capturar os revoltosos, Governo enfraquecido | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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A Coluna Prestes ou Coluna Miguel Costa-Prestes, formalmente designada 1.ª Divisão Revolucionária,[1][2] foi um movimento político-militar brasileiro de teor tenentista ocorrido entre 1924 e 1927. O principal motivo para a criação do movimento foi a insatisfação com o governo de Artur Bernardes e o regime oligárquico, característico da República Velha, conhecido como política do café com leite. Suas reivindicações foram a implementação do voto secreto, a defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino secundário para toda a população, além de acabar com a miséria e a injustiça social no Brasil. Em seus dois anos e meio de duração, a Coluna, composta de 1,5 mil homens, percorreu cerca de 25 mil quilômetros, através de treze estados do Brasil.[3]
Apesar da marcha militar, algumas características de um movimento popular são identificadas uma vez que a maioria de seus soldados eram principalmente trabalhadores do campo, analfabetos e semianalfabetos. Cerca de cinquenta mulheres participaram da marcha, quase todas originarias do Destacamento Gaúcho. Muitas dessas mulheres chegaram a combater do lado dos revoltosos.[4][5][6] Como consequência final, a marcha teve grande importância para a história do Brasil porque teve caráter nacional e enfraqueceu o governo oligárquico, abrindo caminho para a Revolução de 1930.[7]