Conclave de 2013 | |||||
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Data e localização | |||||
Pessoas-chave | |||||
Decano | Angelo Sodano[1] | ||||
Vice-Decano | Roger Etchegaray[2] | ||||
Camerlengo | Tarcisio Bertone, S.D.B. | ||||
Protopresbítero | Paulo Evaristo Arns, O.F.M.[3] | ||||
Protodiácono | Jean-Louis Pierre Tauran | ||||
Secretário | Lorenzo Baldisseri | ||||
Eleição | |||||
Eleito | Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio) | ||||
Participantes | 115 | ||||
Ausentes | 2 | ||||
Emérito (acima 80 anos) |
90 | ||||
Escrutínios | 5[4] | ||||
Cronologia | |||||
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dados em catholic-hierarchy.org |
O conclave de 2013 foi uma reunião dos cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, ocorrido entre 12 de março de 2013[5][6] e 13 de março de 2013.[7]
O conclave de 2013 foi convocado na sequência da renúncia de Papa Bento XVI, anunciada no dia 11 de fevereiro de 2013 e efetivada no dia 28 de fevereiro de 2013. A previsão canônica do ato de renúncia está normatizada no Código de Direito Canônico[8] (Cân. 332, § 2), que declara: “Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém.”
As normas para a realização do conclave de 2013 estão previstas no Código de Direito Canônico[8] (Cân. 332) e regulamentadas pela Constituição Apostólica Universi dominici gregis,[9] do Papa João Paulo II, com as alterações feitas por Bento XVI por meio de Motu Proprio em 2007,[10] pelo qual retoma a norma tradicional sobre a maioria necessária na eleição do Sumo Pontífice e em 2013, por meio do Motu Proprio Normas nonnullas, estabeleceu o preceito de que após 34 votações só são elegíveis nas votações seguintes os dois cardeais mais votados na eleição anterior.[11]
Segundo o Vaticano, o conclave de 2013 começaria de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI.[12] No dia 16 de fevereiro, entretanto, o porta-voz da Igreja Federico Lombardi declarou que o Conclave poderia ser antecipado para a primeira quinzena de março, se todos os cardeais já estiverem presentes no Vaticano.[13] Nos bastidores, comentava-se que uma disputa prolongada poderia arranhar a imagem da Igreja, já que a Páscoa poderia chegar sem que a instituição tivesse escolhido um novo líder.[14]
O conclave de 2013 foi presidido pelo cardeal Giovanni Battista Re, cardeal-bispo de Sabina-Poggio Mirteto, devido a ser o cardeal-bispo eleitor de maior precedência.