Cory Booker | |
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Senador dos Estados Unidos por Nova Jersey | |
No cargo | |
Período | 31 de outubro de 2013 – presente |
Servindo com | Bob Menendez |
Antecessor(a) | Jeffrey Chiesa |
Prefeito de Newark | |
Período | 1 de julho de 2006 – 31 de outubro de 2013 |
Antecessor(a) | Sharpe James |
Sucessor(a) | Luis Quintana |
Membro da Câmara Legislativa de Newark representando Central Ward | |
Período | 1 de julho de 1998 – 30 de junho de 2002 |
Antecessor(a) | George Branch |
Sucessor(a) | Charles Bell |
Dados pessoais | |
Nome completo | Cory Anthony Booker |
Nascimento | 27 de abril de 1969 (55 anos) Washington, D.C., Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Alma mater | Universidade de Stanford (BA, MA) Universidade de Oxford (MA) Yale Law School (JD) |
Partido | Democrata |
Profissão | Advogado, político |
Cory Anthony Booker (27 de abril de 1969) é um político americano que atualmente serve como Senador por Nova Jersey desde 2013, sendo membro do Partido Democrata. Ele é o primeiro senador afro-americano pelo estado de Nova Jersey, tendo servido também como prefeito de Newark de 2006 a 2013 e como membro da Câmara Municipal da mesma cidade, de 1998 a 2002. Em 1 de fevereiro de 2019, ele anunciou que concorreria a nomeação Democrata para a Presidência nas eleições de 2020.[1]
Booker nasceu em Washington, D.C. e foi criado em Harrington Park, Nova Jersey. Ele estudou ciências políticas e sociologia na Universidade de Stanford. Mais tarde, conseguiu um MA na Universidade de Oxford, numa bolsa de estudos Rhodes, e um juris doctor na faculdade de direito de Yale. Sua carreira política começou em 1998 quando foi eleito para a Câmara Municipal de Newark, onde ganhou destaque nacional na sua luta por questões sociais, como desenvolvimento urbano, chegando inclusive a fazer uma greve de fome. Em 2002 concorreu para prefeito de Newark, mas perdeu para o incumbente Sharpe James; tentou novamente em 2006 e venceu. No seu primeiro mandato aprovou políticas a respeito de moradias populares e desenvolvimento urbano, e ainda conseguiu balancear o orçamento, reduzindo o déficit das contas públicas de $180 milhões para $73 milhões. Ele foi reeleito em 2010. Já em 2013, concorreu contra Steve Lonegan nas eleições especiais para o Senado, sendo reeleito no ano seguinte.[1]
Como senador, seu histórico de votação e posicionamento o mostraram majoritariamente como um liberal de centro-esquerda na maioria dos assuntos.[2] Considerado um defensor do liberalismo social, Booker apoia políticas voltadas para direitos da mulher, ação afirmativa, casamento entre pessoas do mesmo sexo e saúde universal (no sistema single-payer). Nos seus primeiros cinco anos no Senado, Booker co-patrocinou ou votou em favor de várias iniciativas legislativas como o Employment Non-Discrimination Act de 2013 (que buscou eliminar discriminação empregatícia com base em orientação sexual ou identidade de gênero), novas sanções contra o Irã, leis de balanceamento orçamentário (2014) e reforma no sistema penitenciário (2018). Em 2017, ele se tornou o primeiro senador a testemunhar contra outro senador, Jeff Sessions, que havia sido nomeado para o cargo de Procurador-Geral. Foi um dos mais duros críticos da presidência de Donald Trump e anunciou que pretendia concorrer nas eleições de 2020 para a Casa Branca, mas não levou sua campanha muito adiante. Cory Booker se considera um liberal (na visão americana do termo), um não-intervencionista em questões internacionais e um defensor de minorias. É vegano, cristão da Igreja Metropolitana Batista e afirma ser um defensor do direito dos animais.[3]
Brooker apareceu em uma cena de um episódio de Parks and Recreation, "Ms. Ludgate-Dwyer Goes to Washington" (7ª temporada), ao lado de Orrin Hatch.[4]