Cosa Nostra, Mafia (original) | |
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Salvatore "Toto" Riina. | |
Fundação | Século XIX. |
Local de fundação | Sicília, Itália |
Anos ativo | Século XIX-Atualmente |
Território (s) | Sicília |
Etnia | sicilianos, (aprox. 5 500 membros)[1] |
Líder (es) | Matteo Messina Denaro †(Clã de Castelvetrano).[2] Settimino Mineo[3] Stefano Fidanzati Giovanni Motisi |
Atividades | organização criminosa, tráfico de drogas, assassinatos, extorsão, contrabando, jogo ilegal, lavagem de dinheiro, corrupção política, tráfico de armas, sequestros, roubos, fraude. |
Aliados | Máfia Americana, Camorra, 'Ndrangheta, Sacra Corona Unita. |
Rivais | Máfia Russa, Tríade Chinesa, Máfia albanesa, Stidda (Sicília), e ocasionalmente seus aliados.[4] |
A Cosa nostra (também conhecida apenas como Máfia) é uma sociedade criminosa secreta que se desenvolveu na primeira metade do século XIX na Sicília, Itália. No final do século XIX, a Cosa nostra também se desenvolveu nos Estados Unidos.[5][6] Segundo Paolo Pezzino, "a Máfia é um tipo de crime organizado não apenas ativo em vários campos ilegais, mas também com tendências a exercer funções soberanas — normalmente pertencentes a autoridades públicas — sobre um território específico..."
Alguns estudiosos veem a "máfia" como um conjunto de atributos, profundamente enraizados na cultura popular, como um "estilo de vida", como ilustrado pelo etnógrafo siciliano Giuseppe Pitrè, no final do século XIX: "A máfia é a consciência do valor de alguém; o conceito exagerado de força individual como o juiz único de todos os conflitos de interesses ou ideias."
Muitos sicilianos não consideram esses homens como criminosos, mas como modelos ou protetores, uma vez que o Estado foi incapaz de oferecer proteção aos fracos e pobres. Por volta da década de 1950, a inscrição fúnebre do lendário chefe de Villalba, Calogero Vizzini dizia que "sua máfia não foi criminosa, mas manteve o respeito à lei, à defesa de todos os direitos e à grandiosidade de caráter Era amor." Aqui, "máfia" significa algo como orgulho, honra, ou até mesmo responsabilidade social: uma atitude, não uma organização. Em 1925, o ex-primeiro-ministro italiano Vittorio Emanuele Orlando reportou ao Senado italiano que se sentia orgulhoso de ser um mafioso, uma vez que essa palavra significava honorável, nobre, generoso.