Crise de Suez
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Conflito israelo-árabe
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Veículos militares egípcios destruídos durante o conflito.
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Data
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29 de outubro – 7 de novembro de 1956
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Local
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Península do Sinai e Egito oriental
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Desfecho
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Consolidação da nacionalização Egípcia do Canal do Suez; adiamento da invasão Egípcia a Israel; catalisador da formação da República Árabe Unida; catalisador da Conferência de Bandung
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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175 000 45 000 34 000 |
300 000 |
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Baixas
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Israel: 231 mortos, 899 feridos, 4 feitos prisioneiros França: 10 mortos, 33 feridos Reino Unido: 16 mortos, 96 feridos |
1 650 - 3 000 soldados mortos 4 900 feridos 5 000 - 30 000 capturados 1 000 civis mortos |
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Crise de Suez, também conhecida como Guerra de Suez (ou ainda Guerra do Sinai), foi uma crise política que teve início em 29 de outubro de 1956, quando Israel, com o apoio da França e Reino Unido, que utilizavam o canal para ter acesso ao comércio oriental, declarou guerra ao Egito. O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser havia nacionalizado o canal de Suez, cujo controle ainda pertencia à Inglaterra. Em consequência, o porto israelense de Eilat ficaria bloqueado, assim como o acesso de Israel ao mar Vermelho, através do estreito de Tiran, no golfo de Acaba.[1] Após o início dos combates, as pressões políticas dos Estados Unidos, da União Soviética e das Nações Unidas levaram à retirada dos três invasores. O episódio humilhou o Reino Unido e a França e fortaleceu Nasser.[2][3][4]