Daisy Miller | |
---|---|
No Brasil | Daisy Miller |
Em Portugal | Daisy Miller - Uma Mulher às Direitas |
![]() 1974 • cor • 91 min | |
Gênero | drama romântico |
Direção | Peter Bogdanovich |
Produção | Peter Bogdanovich Frank Marshall |
Roteiro | Frederic Raphael |
Baseado em | Daisy Miller, de Henry James |
Elenco | Cybill Shepherd Barry Brown Cloris Leachman Mildred Natwick Eileen Brennan |
Música | Angelo Francesco Lavagnino |
Cinematografia | Alberto Spagnoli |
Edição | Verna Fields |
Companhia(s) produtora(s) | The Directors Company |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento | ![]() ![]() |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 2,2 milhões[1] |
Daisy Miller (bra: Daisy Miller[2]; prt: Daisy Miller - Uma Mulher às Direitas[3]) é um filme estadunidense de 1974 baseado na obra homônima de Henry James dirigido por Peter Bogdanovich e estrelado por Cybill Shepherd no papel-título, num elenco que também incluía Barry Brown, Cloris Leachman, Eileen Brennan, Mildred Natwick, James McMurtry e Duilio Del Prete. Lançado em 22 de maio de 1974, o filme iniciou o declínio na carreira do diretor, que havia lançado três filmes de grande sucesso consecutivamente até então.
A origem do filme remonta às filmagens de The Last Picture Show, quando a atriz principal teve seu primeiro contato com a obra e a apresentou a Bogdanovich, que era, então, o seu companheiro. Decidido a trabalhar com Cybill, o diretor organizou a produção dentro da The Directors Company, que havia lançado com grande sucesso o seu filme Paper Moon no ano anterior. O roteiro, creditado ao britânico Frederic Raphael, foi largamente baseado na obra original, que sofreu apenas pequenas alterações. Com um custo de 2,2 milhões de dólares, o filme envolveu, em grande maioria, profissionais italianos na sua produção.
Lançado em meio ao muito publicizado relacionamento entre Cybill Shepherd e o diretor, a produção recebeu críticas negativas que criticavam principalmente a performance da protagonista, que o TV Guide definiu como "superficial", enquanto o crítico Jay Cocks alegou que sua escalação era "a maior falha entre várias" do filme. Apesar da má recepção, o trabalho do figurinista John Furness rendeu uma indicação da produção ao Oscar de Melhor Figurino. O filme foi, ainda, indicado na categoria de Melhor Filme ao prêmio do National Board of Review, enquanto na Bélgica o diretor foi agraciado com o prêmio de Melhor Direção do Festival de Cinema de Bruxelas. O The New York Times incluiu o filme na primeira edição do The New York Times Guide to the Best 1,000 Movies Ever Made. Na reedição lançada em 2004 do mesmo livro, o filme havia sido removido da lista.