Economia de Cuba

Economia de Cuba
Economia de Cuba
Havana, capital de Cuba
Moeda Peso cubano
Ano fiscal Ano natural
Blocos comerciais OMC, Unasul, G-77 e outras
Estatísticas
PIB
  • Aumento $100,023 bilhões (nominal, 2018)[1]
  • Aumento $137 bilhões (PPC, 2017 est.)[2]
Variação do PIB Aumento 4% (2015)
PIB per capita
  • Aumento $8,822 (nominal, 2018)[3]
  • Aumento $12,300 (PPC, 2016)[2]
PIB por setor agricultura: 5,5% indústria: 28,7% serviços: 65,8% (2007)[4]
Inflação (IPC) 3,6% (2013)
População
abaixo da linha de pobreza


 % (2012)
Força de trabalho total Baixa 5,088,527 (2019)[5]
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 3,8%, indústria 22,3%, comércio e serviços 73,9% (2010)
Desemprego 4% (2015)
Principais indústrias minério de ferro, máquinas, têxteis e vestuário, fertilizantes, transformação de alimentos, açúcar, níquel, tabaco, peixe, fármacos e equipamentos médicos, cítricos, café e turismo
Exterior
Exportações Aumento $2,63 bilhões (2017)[2]
Produtos exportados açúcar, níquel, minério de ferro, calçados, café, Rum, Charuto
Principais parceiros de exportação
Importações Aumento $11,06 bilhões (2017)[2]
Produtos importados máquinas, equipamentos elétricos e de transporte, produtos químicos, petróleo, autopeças, eletrônicos
Principais parceiros de importação
Dívida externa bruta AumentoNegativo $30,06 bilhões (31 de dezembro de 2017)[2]
Finanças públicas
Dívida pública AumentoNegativo 47,7% do PIB (2017)[2]
Receitas $54,52 bilhões (2017)[2]
Despesas $64,64 bilhões (2017)[2]
Fonte principal: The World Factbook
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia de Cuba é sustentada por recursos naturais que variam de minerais como o níquel e cobalto, com paisagens tropicais que atraem milhões de turistas todos os anos. O capital humano de Cuba é um dos principais pilares da indústria do país, com a maior taxa de alfabetização do Caribe.

O índice de pobreza de Cuba era o quinto menor em 2017 dentre os 102 países em desenvolvimento pesquisados pela Pnud, organismo da ONU.[6] Em 2016 Cuba ficou em 68° lugar no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano; o IDH de Cuba foi 0,775. Na América Latina ficou aquém de Chile, Argentina, Barbados, Uruguai, Bahamas, Panamá, Antígua e Barbuda, Trinidade e Tobago e Costa Rica.[7] O maior gasto, proporcional ao PIB, do mundo com educação pertence a Cuba (8,96% do PIB), seguida da Dinamarca (8,51% do PIB) e Suécia (7,66% do PIB).[8]

Historicamente, Cuba foi um dos países mais prósperos da América Latina.[9] No momento da Revolução Cubana, de 1953 a 1959, durante a ditadura militar de Fulgencio Batista, o PIB per capita de Cuba ficava em 7º lugar entre 47 economias latino-americanas. A revolução socialista foi seguida pelo atual embargo dos Estados Unidos contra Cuba, descrito como "o mais antigo e abrangente regime de sanções econômicas dos Estados Unidos contra qualquer país do mundo".[10]

Durante a Guerra Fria, a economia cubana era fortemente dependente de subsídios da União Soviética, que representavam de 10% a 40% do PIB cubano em vários anos e avaliados em US$ 65 bilhões no total de 1960 a 1990, mais de três vezes o total da ajuda econômica dos Estados Unidos à América Latina por meio da Aliança para o Progresso.[11][12] Embora os enormes subsídios soviéticos tenham financiado o enorme orçamento estatal de Cuba, eles não desenvolveram suficientemente uma economia cubana autossustentável. Descrita por economistas como "uma economia de exportação latino-americana relativamente altamente desenvolvida" em 1959 e no início dos anos 1960, a estrutura econômica fundamental de Cuba mudou muito pouco da Revolução até 1990. Charutos e cigarros eram os únicos produtos manufaturados entre as principais exportações de Cuba, produzidos principalmente por peças pré-industriais. A economia permaneceu ineficiente e superespecializada em algumas commodities compradas pelos países do Bloco Oriental.[13]

  1. «GDP (current US$) - Cuba». data.worldbank.org. World Bank. Consultado em 18 de janeiro de 2020 
  2. a b c d e f g h i j «The World Factbook». CIA.gov. Central Intelligence Agency. Consultado em 28 de novembro de 2019 
  3. «GDP per capita (current US$) - Cuba». data.worldbank.org. World Bank. Consultado em 18 de janeiro de 2020 
  4. IBGE :: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
  5. «Labor force, total - Cuba». data.worldbank.org. World Bank. Consultado em 28 de novembro de 2019 
  6. GARAVELLO, Murilo. Regime de Fidel cerceou democracia e direitos humanos, mas melhorou qualidade de vida. São Paulo: Especial Cuba, Últimas Notícias, UOL, 19 de fevereiro de 2008, acessado às 14:06
  7. http://hdr.undp.org/sites/default/files/2016_human_development_report.pdf
  8. Renda Per Capita dos Países, Fevereiro 15, 2007
  9. Ward, Marianne; Devereux, John (2012). «The Road Not Taken: Pre-Revolutionary Cuban Living Standards in Comparative Perspective». The Journal of Economic History. 72 (1): 104–133. ISSN 0022-0507 
  10. LeoGrande, William M. (Inverno de 2015). «A Policy Long Past Its Expiration Date: US Economic Sanctions Against Cuba». Social Research. 82 (4): 939–966. ISSN 0037-783X. JSTOR 44282148 
  11. Mesa-Logo, Carmelo (10 de março de 2019). «Cómo romper con la dependencia económica de Cuba». The New York Times (em espanhol). ISSN 0362-4331. Consultado em 12 de janeiro de 2023 
  12. «GDP (current US$) - Cuba | Data». World Bank. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  13. The Economic Impact of U.S. Sanctions With Respect to Cuba. United States International Trade Commission, Publicação 3398. Washington D.C., Fevereiro de 2001. Citing ECLAC, La Economia Cubana, p. 217; IMF, Direction of Trade Statistics Yearbook, various editions; and EIU, Cuba, Annual Supplement, 1980, p.22.

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