Parque Nacional dos Vulcões, um dos atrativos turísticos de Ruanda. | |
Moeda | franco ruandês |
Ano fiscal | ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, União Africana |
Estatísticas | |
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PIB | 15,74 bilhões (2012) (140º lugar) |
Variação do PIB | 8,9% (2018) |
PIB per capita | 1 500 |
PIB por setor | agricultura 33,3%, indústria 13,9%, serviços 52,8% |
Inflação (IPC) | 2,3% (2018) |
População abaixo da linha de pobreza |
39% (2011) |
Coeficiente de Gini | 0,468 |
Força de trabalho total | 4 446 000 (2007) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 90%, indústria e serviços 10% (2000) |
Desemprego | N/D |
Principais indústrias | cimento, produtos agrícolas, bebidas em pequena escala, sabão, mobiliário, calçados, itens de plástico, têxteis, cigarro |
Exterior | |
Exportações | 451,3 milhões (2012) |
Produtos exportados | café, chá, peles, minério de estanho |
Principais parceiros de exportação | Quênia 32,6%, República Democrática do Congo 13,1%, República Popular da China 11,7%, Malásia 10,4%, Estados Unidos 5,6%, Suíça 5,2%, Paquistão 4,1% |
Importações | 1 559 milhões (2012) |
Produtos importados | alimentos, máquinas e equipamentos, aço, derivados de petróleo, cimento e materiais de construção |
Principais parceiros de importação | Quênia 18,4%, Uganda 16,6%, Emirados Árabes Unidos 8,3%, República Popular da China 6,9%, Índia 5,4%, Tanzânia 5,4%, Bélgica 4,3% |
Dívida externa bruta | 1 153 milhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | 1 670 milhões (2012) |
Despesas | 1 873 milhões (2012) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
Ruanda é um país pobre de economia militarizada[2] onde 90% da sua população trabalha na agricultura, principalmente a de subsistência, além de uma pequena produção mineral e processamento de produtos agrícolas.[1] É o país mais densamente povoado da África, tem poucos recursos naturais e um setor industrial extremamente pequeno. Atualmente o turismo é a principal fonte de renda do país, e desde 2008 a mineração ultrapassou o café e o chá como principal fonte de produtos para exportação.[1] As exportações sofreram uma queda em 2009 e 2010 como consequência da retração económica global.
A agricultura representava 33% da economia do país em 2012.[3] Durante muitos anos o país dependeu do café como seu cultivo principal, mas o congelamento do preço da mercadoria a pedido do FMI levou ao incremento da corrupção.[4] A queda dos preços internacionais do café em 1989 provocou uma grande queda na paridade do poder de compra e aumentou as tensões domésticas.
A economia sofreu violentamente com o genocídio de 1994, devido à enorme perda de vidas humanas, à impossibilidade de conservar a infraestrutura do país, aos saques e ao abandono das plantações. Isto provocou uma enorme queda do PIB e destruiu a capacidade do país em atrair investimentos internos e externos.[1] Depois disso a economia se recuperou, e o PIB per capita atingiu 1.592 dólares internacionais em 2013 contra 416 em 1994.
Ruanda tem poucos recursos naturais, e a economia se baseia principalmente na agricultura de subsistência praticada com ferramentas simples. Cerca de 90% da população está no campo, e a agricultura respondia por 42,1% do PIB em 2010.
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