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Escassez é o problema econômico fundamental de se ter desejos humanos praticamente infinitos em um mundo de recursos limitados. Ele postula que a sociedade tem meios de produção e recursos insuficientes para atender aos desejos e necessidades de todos os seres humanos. Uma concepção errônea sobre a escassez é que um item tem de ser importante para ser considerado escasso. Entretanto, isso não é verdade, já que para algo ser escasso é preciso que ele seja difícil de se obter, de se produzir, ou ambos. Resumindo, o custo de produção de um bem determina se ele é escasso ou não. Por exemplo, apesar do ar que respiramos ser mais importante do que diamantes, ele é mais barato de se obter justamente por ser abundante e ter zero custo de produção. Diamantes, por outro lado, tem um custo altíssimo de produção; eles precisam ser achados e lapidados, e ambos os processos custam muito caro. Além disso, a Lei da Escassez implica que nem todos os objetivos e necessidades da sociedade podem ser atingidos ao mesmo tempo; escolhas e decisões são necessárias em prol de um bem em detrimento de outros. Em um texto muito influente e dominante até os dias de hoje, Lionel Robbins define Economia como sendo "a ciência que estuda o comportamento humano como um relacionamento entre objetivos e meios escassos, que podem ter usos variados." [1]
Na biologia a noção de escassez está ligada a extinção de espécies ou a ameaça de extinção de animais e plantas do meio natural.