O esperma é a célula reprodutiva masculina, ou gameta, em formas anisogâmicas de reprodução sexual (formas nas quais há uma célula reprodutiva feminina maior e uma masculina menor). Os animais produzem espermatozoides móveis com uma cauda conhecida como flagelo, que são conhecidos como espermatozoides, enquanto algumas algas vermelhas e fungos produzem espermatozoides imóveis, conhecidos como espermácias.[1] As plantas afloradas contêm espermatozoides imóveis dentro do pólen, enquanto algumas plantas mais basais, como samambaias e algumas gimnospermas têm espermatozoides móveis.[2]
Os espermatozoides se formam durante o processo conhecido como espermatogênese, que nos amniotas (répteis e mamíferos) ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos.[3] Este processo envolve a produção de vários precursores sucessivos de células espermáticas, começando com as espermatogônias, que se diferenciam em espermatócitos. Os espermatócitos então sofrem meiose, reduzindo seu número de cromossomos pela metade, o que produz espermátides. As espermátides então amadurecem e, em animais, constroem uma cauda, ou flagelo, que dá origem ao esperma maduro e móvel. Todo esse processo ocorre constantemente e leva em torno de três meses do início ao fim.
Os espermatozoides não podem se dividir e têm uma vida útil limitada, mas após a fusão com os óvulos durante a fertilização, um novo organismo começa a se desenvolver, começando como um zigoto totipotente. O espermatozoide humano é haploide, de modo que seus 23 cromossomos podem se juntar aos 23 cromossomos do óvulo feminino para formar uma célula diploide com 46 cromossomos pareados. Nos mamíferos, o esperma é armazenado no epidídimo e é liberado do pênis durante a ejaculação em um fluido conhecido como sêmen.
A palavra esperma é derivada da palavra grega σπέρμα, que significa "semente".