Estigma social é uma forte desaprovação de características ou crenças pessoais, que vão contra normas culturais. Estigmas sociais frequentemente levam à marginalização. Para a Sociologia, num sentido contemporâneo, o estigma também pode ser conceituado como uma marca objetiva que recebe uma valoração social negativa. São exemplos de estigmas, sob o aspecto sociológico: pobreza, mulher (estigma de gênero), religião e raça, deficiências, físicas ou comportamentos não convencionais. Os estigmas não possuem base racional e foram desenvolvidos a partir de questões aleatórias, conforme mencionou Carlos Roberto Bacila em seus estudos sobre a origem histórica dos preconceitos. Bacila equipara os estigmas, no aspecto subjetivo, às metarregras (regras práticas de rua) às quais o autor denomina de "metarregras negativas", porque não possuem fundamento racional. O estigma causa desagregação social e prejuízos para as pessoas e comunidades.[1]