Fitoparasitismo

Ilustração botânica (1902) mostrando plantas parasitas: 1 Aphyllon uniflorum 2 Conopholis americana 3 Cuscuta gronovii 4 Phoradendron flavescens 5 Orobanche minor 6 Epifagus americanus
Hyobanche sanguinea, uma planta holoparasita de raízes (holoparasita radicular) (Richtersfeld, Namaqualândia, África do Sul)
Orobanche sp., uma planta holoparasita de raízes (holoparasita radicular)
Cuscuta pentagona, uma planta holoparasita dos caules
Orobanche lutea parasitando uma luzerna

Fitoparasitismo (grego: φυτόν phyton, "planta" + παρά para, "perto" + σιτεῖν sitein, "nutrir-se") é um tipo de parasitismo no qual uma planta parasita obtém parte ou a totalidade das substâncias nutritivas de que necessita para o seu desenvolvimento parasitando uma ou mais plantas hospedeiras. Conhecem-se cerca de 4100 espécies com estas características, distribuídas por aproximadamente 270 géneros e 19 famílias de angiospermas.[1][2] As plantas parasitas apresentam um tipo de raiz modificada, designada por haustório, que penetra nos tecidos da planta hospedeira e se liga com o seu xilema ou floema, ou com ambos. Nem todas as plantas desprovidas de clorofila são plantas parasitas, pois as plantas que parasitam fungos são designadas por micotróficas e as que se alimentam de matéria orgânica em decomposição são designadas por saprófitas. Em algumas situações o fitoparasitismo têm impacto sobre a flora local e pode conduzir a perdas económicas significativas em silvicultura e, menos frequentemente, em algumas culturas herbáceas.[3]

  1. Nickrent, D. L. and Musselman, L. J. 2004. Introduction to Parasitic Flowering Plants. The Plant Health Instructor. DOI: 10.1094/PHI-I-2004-0330-01 [1]
  2. American Phytopathological Society (APS) (ed.). «Introduction to Parasitic Flowering Plants» (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2018. Arquivado do original em 5 de outubro de 2016 .
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Fitoparasitismo

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