Fitoparasitismo (grego: φυτόν phyton, "planta" + παρά para, "perto" + σιτεῖν sitein, "nutrir-se") é um tipo de parasitismo no qual uma planta parasita obtém parte ou a totalidade das substâncias nutritivas de que necessita para o seu desenvolvimento parasitando uma ou mais plantas hospedeiras. Conhecem-se cerca de 4100 espécies com estas características, distribuídas por aproximadamente 270 géneros e 19 famílias de angiospermas.[1][2] As plantas parasitas apresentam um tipo de raiz modificada, designada por haustório, que penetra nos tecidos da planta hospedeira e se liga com o seu xilema ou floema, ou com ambos. Nem todas as plantas desprovidas de clorofila são plantas parasitas, pois as plantas que parasitam fungos são designadas por micotróficas e as que se alimentam de matéria orgânica em decomposição são designadas por saprófitas. Em algumas situações o fitoparasitismo têm impacto sobre a flora local e pode conduzir a perdas económicas significativas em silvicultura e, menos frequentemente, em algumas culturas herbáceas.[3]
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