Folivora

Folivora[1]
Intervalo temporal: Oligoceno Anterior a Holoceno
Bradypus variegatus
Choloepus hoffmanni
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Superordem: Xenartros
Ordem: Pilosa
Subordem: Folivora
Delsuc, Catzeflis, Stanhope, and Douzery, 2001[2]
Famílias
Sinónimos
  • Tardigrada Latham & Davies, 1795
  • Phyllophaga Owen, 1842

Folivora é uma subordem de mamíferos, da ordem Pilosa, cujas espécies são conhecidas popularmente por preguiça, bicho-preguiça, , aígue e cabeluda.[3] São mamíferos arborícolas e estão divididos em dois gêneros, Bradypus e Choloepus. Representam a superordem Xenarthra, juntamente com os tamanduás e tatus (dasipodídeos; clamiforídeos).[carece de fontes?]

Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (a embaúba, conhecida, por isto, como árvore-da-preguiça).

De hábitos solitários, a preguiça tem, como defesa, sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro, além disso o bicho-preguiça é um dos poucos mamíferos que vive sem precisar de água, isso porque a quantidade necessária do líquido para a sua sobrevivência é absorvida dos alimentos (raízes, folhas e frutos de algumas árvores, como da embaúba, figueira, ingazeira e tararanga). Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria. Apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.[carece de fontes?]

O grupo dos bradipodídeos estão distribuídos da América Central até o norte da Argentina, tendo uma ampla ocorrência no Brasil. No entanto, a devastação de seu habitat tem gerado um impacto significativo nas populações destes mamíferos. O homem vem adentrando as áreas de floresta, o que tem provocado, sobretudo, a fragmentação de ambientes naturais e aumentado, consequentemente, as taxas de extinção.

  1. Gardner, A. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3rd ed. [S.l.]: Johns Hopkins University Press. pp. 100–101. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. Delsuc, Frédéric; Catzeflis, François M.; Stanhope, Michael J.; Douzery, Emmanuel J. P. (7 de agosto de 2001). «The evolution of armadillos, anteaters and sloths depicted by nuclear and mitochondrial phylogenies: implications for the status of the enigmatic fossil Eurotamandua». Proceedings of the Royal Society of London B: Biological Sciences (em inglês). 268 (1476): 1605–1615. ISSN 0962-8452. PMC 1088784Acessível livremente. PMID 11487408. doi:10.1098/rspb.2001.1702 
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 383

Folivora

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