George Eliot

George Eliot

George Eliot aos 30 anos, pelo artista suíço Alexandre Louis François d'Albert Durade (1804-86)
Nome completo Mary Ann Evans
Pseudônimo(s) George Eliot
Nascimento 22 de novembro de 1819
Nuneaton, Warwickshire, Inglaterra
Morte 22 de dezembro de 1880 (61 anos)
Chelsea, Middlesex, Inglaterra
Causa da morte Insuficiência renal
Nacionalidade britânica
Cônjuge John Cross (1880) e relacionamento aberto com George Henry Lewes
Ocupação Romancista
Magnum opus Brasil: Middlemarch: um estudo da vida provinciana / Portugal: A vida era assim em Middlemarch
Silas Marner
O moinho à beira do rio

George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans (Nuneaton, 22 de novembro de 1819Londres, 22 de dezembro de 1880), foi uma romancista autodidata britânica.

Usava um nom de plume masculino para que seus trabalhos fossem levados a sério. À época, outras autoras publicavam trabalhos sob seus verdadeiros nomes, porém, Eliot queria escapar de estereótipos que ditavam que mulheres só escreviam romances leves. Outro fator que pode ter levado Eliot a usar um pseudônimo masculino era o desejo de preservar sua vida íntima, sobretudo seu relacionamento com George Henry Lewes, um homem casado, com quem viveu por mais de vinte anos.[1]

Estreou na literatura ao realizar as traduções de “A vida de Jesus” de David Strauss, e “A essência do cristianismo”, de Ludwig Feuerbach.[2] Sob o pseudônimo George Eliot, foi autora de várias poesias, manuscritos e sete romances, sendo os mais famosos: “Adam Bede” (1859), “O moinho à beira do rio” (1860), “Silas Marner: o tecelão de Raveloe” (1861), e “Middlemarch: um estudo da vida provinciana” (1871-1872). Os temas mais recorrentes em seus romances são: a discussão em torno dos papéis de gênero e das regras de conduta moral próprios da sociedade vitoriana, o debate sobre a legitimidade das configurações familiares que fugiam ao modelo tradicional nuclear formado, especificamente, por pai, mãe e filhos, e a idealização da parentalidade como uma relação de não dominação, além da apresentação de personagens destoantes das regras morais tradicionais da sociedade inglesa do século XIX.[3]

Desenvolveu o método da análise psicológico característico da ficção moderna. Sua obra Brasil: Middlemarch: um estudo da vida provinciana / Portugal: A vida era assim em Middlemarch (1872) é considerada um dos maiores romances do século XIX.

  1. Karl, Frederick R. George Eliot: Voice of a Century. Norton, 1995. pp. 237–38.
  2. Fontes, Janaina Gomes. George Eliot: a maternidade ressignificada. 2014. 268 f. Tese (Doutorado em Literatura). Universidade de Brasília, Brasília, 2014, p. 213.
  3. Fontes, Janaina Gomes. George Eliot: a maternidade ressignificada. 2014. 268 f. Tese (Doutorado em Literatura). Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

George Eliot

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