Giorgia Meloni | |
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Giorgia Meloni em 2023 | |
88.ª Presidente do Conselho de Ministros da Itália | |
No cargo | |
Período | 22 de outubro de 2022 até a atualidade |
Presidente | Sergio Mattarella |
Antecessor(a) | Mario Draghi |
Presidente do Partido Fratelli d'Italia | |
No cargo | |
Período | 8 de março de 2014 até a atualidade |
Antecessor(a) | Ignazio La Russa |
Presidente do Partido Conservador e Reformista Europeu | |
No cargo | |
Período | 29 de setembro de 2020 até a atualidade |
Antecessor(a) | Jan Zahradil |
Deputada na Câmara dos Deputados da Itália | |
Período | 28 de abril de 2006 até a atualidade |
Ministra da Juventude da Itália | |
Período | 8 de maio de 2008 até 16 de novembro de 2011 |
Antecessor(a) | Giovanna Melandri |
Sucessor(a) | Andrea Riccardi |
Primeiro-Ministro | Silvio Berlusconi |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de janeiro de 1977 (47 anos) Roma, Lácio |
Nacionalidade | italiana |
Companheiro | Andrea Giambruno (2015–2023) |
Filhos(as) | 1 |
Partido | MSI (1992–1995) AN (1995–2009) PdL (2009–2012) FdI (2012–presente) |
Religião | Católica Romana |
Profissão | política |
Assinatura |
Giorgia Meloni (Roma, 15 de janeiro de 1977) é uma jornalista e política italiana que atua como presidente do conselho de ministros da Itália desde 22 de outubro de 2022, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo. Deputada na Câmara dos Deputados desde 2006, dirige o partido político Fratelli d'Italia (FdI) desde 2014 e é presidente do Partido Conservador e Reformista Europeu desde 2020.
Em 1992, Meloni juntou-se à Frente da Juventude, a ala juvenil do Movimento Social Italiano (MSI). Mais tarde, tornou-se a líder nacional da Ação Estudantil, o movimento estudantil da Aliança Nacional (AN). Foi conselheira da Província de Roma de 1998 a 2002. Em 2008, foi nomeada Ministra italiana da Juventude no quarto governo de Berlusconi, cargo que ocupou até 2011. Em 2012, co-fundou o FdI, sucessora legal da AN, e tornou-se sua presidente em 2014. Participou sem sucesso nas eleições para o Parlamento Europeu em 2014 e nas eleições municipais de Roma em 2016. Após as eleições gerais italianas de 2018, liderou o FdI na oposição durante toda a 18ª legislatura italiana. O FdI cresceu na popularidade nas pesquisas de opinião, particularmente durante a gestão da pandemia de COVID-19 na Itália pelo governo de Draghi, um governo de unidade nacional ao qual o Fdl era o único partido que fazia oposição. Após a queda do governo Draghi, o FdI venceu as eleições gerais italianas de 2022.
Nacional-conservadora, as suas posições políticas foram descritas como sendo de extrema-direita, ao qual rejeita essa categorização. Descreve-se como cristã católica e conservadora de direita, e tem como lema "Deus, Pátria e Família". Opõe-se ao aborto voluntário, à eutanásia, à união civil entre pessoas do mesmo sexo e à paternidade LGBT, dizendo que as famílias devem ser chefiadas exclusivamente por pares masculino-feminino. O seu discurso, que por vezes assume uma retórica feminacionalista, inclui críticas ao globalismo. É contra o acolhimento de imigrantes não cristãos (especialmente muçulmanos) e ao multiculturalismo. Apoia um bloqueio naval para deter a imigração e culpa o neocolonialismo como a causa por de trás da crise migratória na Europa,[1][2] criticando o uso do franco CFA por nações africanas[2] e operações como a intervenção militar na Líbia.[3] Apesar de fiel apoiante da OTAN, mantém visões eurocéticas em relação à União Europeia e já defendeu melhores relações com a Rússia antes da invasão da Ucrânia em 2022.