Glitter | |||||||
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Trilha sonora / álbum de estúdio de Mariah Carey | |||||||
Lançamento | 11 de setembro de 2001 | ||||||
Gravação | 2000—01 | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 51:45 | ||||||
Idioma(s) | inglês | ||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) | Virgin | ||||||
Produção | Lista
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Cronologia de Mariah Carey | |||||||
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Singles de Glitter | |||||||
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Glitter é a trilha sonora do filme de mesmo nome e o oitavo álbum de estúdio[1] da cantora norte-americana Mariah Carey, lançado em 11 de setembro de 2001 pela Virgin Records. Segundo a cantora, o álbum difere-se de qualquer um de seus trabalhos anteriores, concentrando-se fortemente na recriação da música disco dos anos 80 para igualar-se ao tema do filme, ambientado em 1982. Através de regravações e amostras de várias melodias de canções mais antigas, Carey fez de Glitter um álbum que iria ajudar os telespectadores a se conectarem com o filme. A artista trabalhou novamente com Jimmy Jam, Terry Lewis e DJ Clue, com quem produziu a maior parte do álbum.
Musicalmente, o álbum é um dos trabalhos mais diversos de Carey, estruturado para ser um álbum influenciado pelo estilo retrô, e sendo muito mais dançante do que qualquer um de seus álbuns anteriores. Alguns críticos musicais notaram que algumas canções têm letras mais sexualmente sugestivas do que qualquer canção de outro trabalho da artista, devido à inclusão de vários rappers convidados. Além de faixas de andamento acelerado, a obra contém várias baladas liricamente significativas e com um grande desempenho vocal. Em "Reflections (Care Enough)", Carey descreve uma menina abandonada pela mãe, enquanto em "Twister", ela presta homenagem a uma amiga que havia cometido suicídio. Em Glitter, vários talentos musicais foram apresentados, como Eric Benét, Ludacris, Busta Rhymes, Fabolous e Ja Rule.
Glitter foi recebido com opiniões mistas. Embora tenha sido elogiado pelas suas baladas, também foi alvo de críticas pela quantidade de participações especiais no álbum, bem como o tema da década de 80, que mostrou-se falho por críticos. Mundialmente, a trilha sonora foi vista como um fracasso comercial e de crítica, levando à anulação do inédito contrato de cem milhões de dólares de cinco álbuns de Mariah Carey com a Virgin. O álbum estreou na sétima posição na parada oficial de álbuns norte-americana Billboard 200, tendo a pior vendagem de um álbum da cantora em sua primeira semana de lançamento. Embora tenha ficado fora das dez primeiras posições em vários países, Glitter estreou no topo da parada de álbuns no Japão, tendo vendido até hoje mais de 1.9 milhão de cópias no país. Até a data, passou a ser um dos álbuns menos vendidos na carreira da artista, com vendas estimadas em 5,9 milhões de cópias em todo o mundo.
Quatro singles foram lançados; "Loverboy" foi o primeiro, e logo depois de seu lançamento, estreou em fracas posições em paradas musicais. Embora tendo alcançado o número dois na Billboard Hot 100 após a redução de seu preço, "Loverboy" não teve audiência suficiente nas estações de rádios para continuar nas dez primeiras posições desta parada. Internacionalmente, a canção ficou fora das vinte primeiras colocações de paradas musicais. "Never Too Far", o segundo lançamento do álbum, não obteve sucesso nas tabelas dos Estados Unidos, e obteve posições fracas em toda a Europa e Ásia. Os singles posteriores, "Don't Stop (Funkin' 4 Jamaica)" e "Reflections (Care Enough)", este último lançado apenas no Japão, não conseguiram fazer sucesso em qualquer tabela.