Governo Dilma Rousseff | ||||
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2011 – 2016 | ||||
Início | 1° de janeiro de 2011 | |||
Fim | 31 de agosto de 2016 | |||
Duração | 5 anos, 6 meses e 27 dias | |||
Organização e Composição | ||||
Tipo | Governo federal | |||
36.º Presidente da República | Dilma Rousseff | |||
24.º Vice-presidente da República | Michel Temer | |||
Partido | PT | |||
Coligação | PMDB, PDT, PCdoB, PSB, PR, PRB, PSC, PTC, PTN | |||
Oposição | PSDB, DEM, PTB, PPS, PMN, PTdoB | |||
Ministros | ||||
Número | 29 ministros | |||
Mulheres | 5 mulheres | |||
Homens | 24 homens | |||
Secretários de Estado | ||||
Número | 8 secretários de estado | |||
Mulheres | 4 mulheres | |||
Homens | 4 homens | |||
Histórico | ||||
Eleição | Eleição presidencial no Brasil em 2010, em 31 de outubro de 2010; e Eleição presidencial no Brasil em 2014, em 26 de outubro de 2014 | |||
Legislatura(s) | Lista
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O Governo Dilma Rousseff é o período da história política brasileira que se inicia com a posse de Dilma Vana Rousseff no cargo de presidente, em 1 de janeiro de 2011, após ter derrotado o candidato do PSDB, José Serra, nas eleições de 2010;[1] passa por sua reeleição em 2014,[2] que lhe garantiu o direito a um segundo mandato presidencial em 1 de janeiro de 2015, e termina com seu impeachment em 31 de agosto de 2016.[3][4]
Marca-se como um período histórico por ser a primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência da República no Brasil.[5][6] O governo era composto inicialmente por 37 ministérios no primeiro mandato[7] e no segundo mandato com 39 ministérios,[8] tendo o maior número de ministérios no seu segundo mandato desde a redemocratização, em 1985,[8] sete a mais que o governo anterior.[9]
Nos primeiros meses de governo, Dilma contrariou a vontade de setores do próprio partido de regulamentar a imprensa e declarou que "a imprensa livre é imprescindível para a democracia".[10] O segundo mandato de Dilma foi marcado por uma grave crise econômica e política no país, com o PIB per capita encolhendo mais de 9% entre 2014 e 2016.[11] No ano de seu impeachment, a taxa de desemprego ficou em 12%,[12] enquanto em 2010 era de 6,7%.[13] Mesmo após a sua saída, a taxa de desemprego permaneceu na casa dos dois dígitos por mais de cinco anos, caindo somente em março de 2022, durante o governo Jair Bolsonaro.[14]
O Índice de Democracia, elaborado anualmente pela revista britânica The Economist, colocou o Brasil em 2010, início do Governo Dilma, como o 47.º país mais democrático do mundo.[15] No ranking de 2013, ele apareceu na 44.ª colocação. Segundo a pesquisa, 11% da população mundial vivia em "democracias completas", o que não era o caso do Brasil, ainda considerado uma "democracia imperfeita".[16]