Imprensa no Brasil

Imprensa Oficial, em Belo Horizonte.

A história da imprensa no Brasil tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então coibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais, livros ou panfletos. Esta era uma peculiaridade da América Portuguesa, pois, nas demais colônias europeias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século XVI.

Com a chegada da família real, fundou-se a Imprensa Régia (hoje Imprensa Nacional), onde se imprimiu o primeiro jornal brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro.[1] (O Correio Braziliense é mais antigo, mas era impresso em Londres.[2]) Mesmo com a imprensa já instalada no país, esta não se desenvolveu rapidamente, encontrando-se limitada basicamente à dos estabelecimentos de governo e à dos jornais. Os jornais brasileiros eram poucos, e muitos não saíam com regularidade. Jornais e revistas em circulação eram na maioria estrangeiros.[3]

Mesmo mais tarde, durante o Império (1822–1889), bibliotecas públicas eram raras, exceto nas cidades mais importantes, como o Rio, onde se destacava a Biblioteca Nacional. O país contava poucas livrarias, e os livros eram impressos na Europa, custando por isso muito caro.[3]

  1. «O Brasil agora é reino». Enciclopédia Delta de História do Brasil. [S.l.]: Editora Delta S/A. 1969. p. 1596 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :1808
  3. a b «A evolução cultural do império». Enciclopédia Delta de História do Brasil. [S.l.]: Editora Delta S/A. 1969. p. 1737 

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