Sua Excelência Itamar Franco | |
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Retrato oficial, 1992 | |
33.° Presidente do Brasil | |
Período | 29 de dezembro de 1992 a 1º de janeiro de 1995 [nota 1] |
Vice-presidente | Cargo vago |
Antecessor(a) | Fernando Collor |
Sucessor(a) | Fernando Henrique Cardoso |
21.° Vice-presidente do Brasil | |
Período | 15 de março de 1990 até 29 de dezembro de 1992 |
Presidente | Fernando Collor |
Antecessor(a) | José Sarney |
Sucessor(a) | Marco Maciel |
Senador por Minas Gerais | |
Período |
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39.° Governador de Minas Gerais | |
Período | 1º de janeiro de 1999 até 1º de janeiro de 2003 |
Vice-governador | Newton Cardoso |
Antecessor(a) | Eduardo Azeredo |
Sucessor(a) | Aécio Neves |
16.° e 18.° Prefeito de Juiz de Fora | |
Período | 31 de janeiro de 1973 até 15 de maio de 1974 |
Vice-prefeito | Saulo Moreira |
Antecessor(a) | Agostinho Pestana |
Sucessor(a) | Saulo Moreira |
Período | 31 de janeiro de 1967 até 31 de janeiro de 1971 |
Antecessor(a) | Ademar Resende de Andrade |
Sucessor(a) | Agostinho Pestana |
Dados pessoais | |
Nome completo | Itamar Augusto Cautiero Franco |
Nascimento | 28 de junho de 1930 Salvador, BA, Brasil [nota 2] |
Morte | 2 de julho de 2011 (81 anos) São Paulo, SP, Brasil [1][2] |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Itália América di Lucca Cautiero (1901–1992) Pai: Augusto César Stiebler Franco (1898–1929) |
Alma mater | Escola de Engenharia de Juiz de Fora |
Prêmio(s) | Ordem Militar de Cristo [5] Ordem do Mérito Militar [6] |
Cônjuge | Anna Elisa Surerus (c.1968-div.1978) |
Filhos(as) |
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Partido | PTB (1947-1965) MDB (1966-1979) PMDB (1980-1986) PL (1986-1989) PRN (1989-1994)[7][8] PMDB (1997-1999)[9][10][11] PMDB (2001-2006) PPS (2009-2011) |
Profissão | Engenheiro, militar e político |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Lealdade | Brasil |
Serviço/ramo | Exército Brasileiro |
Graduação | Aspirante a oficial |
Itamar Augusto Cautiero Franco, GCC • GCMM; (Salvador, 28 de junho de 1930 – São Paulo, 2 de julho de 2011) foi um engenheiro, militar, diplomata[12] e político brasileiro. Foi o 21° Vice-presidente do Brasil durante o governo de Fernando Collor e, após o titular ter sido afastado da presidência por um processo de impeachment, assumiu como o 33.° presidente do Brasil, tendo governado entre 1992 e 1995. Foi também senador por Minas Gerais por dois mandatos, governador do estado de Minas Gerais e prefeito do município de Juiz de Fora.[4]
Bacharelou-se em engenharia na Escola de Engenharia de Juiz de Fora em 1954.[4] Ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi candidato a vereador de Juiz de Fora e, posteriormente, em 1962, a vice-prefeito, mas não obteve êxito em ambas as tentativas. Com o início da ditadura militar brasileira, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971 e reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se, com sucesso, ao Senado Federal por Minas Gerais, em 1975. Ganhou influência no MDB, assim sendo eleito vice-líder do partido em 1976 e 1977. No início da década de 1980, com o pluripartidarismo restabelecido no país, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB. Em 1982, foi eleito senador novamente, defendendo as campanhas das Diretas já, e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves para presidente na eleição presidencial brasileira de 1985.[2] Migrou para o Partido Liberal (PL) em 1986, ano em que concorreu ao governo de Minas Gerais, mas foi derrotado, voltando ao Senado.
Em 1988, uniu-se ao governador de Alagoas Fernando Collor de Mello para lançar uma candidatura à Presidência e Vice-presidência do Brasil, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Itamar, como Vice-presidente, divergia em diversos aspectos da política econômico-financeira adotada por Collor, vindo a retirar-se do PRN no início de 1992. Seguindo o impeachment do presidente, assumiu interinamente o papel de chefe de Estado e chefe de governo em 2 de outubro de 1992 e o papel de Presidente da República em 29 de dezembro daquele ano. Durante seu governo realizou‐se um plebiscito sobre a forma e o sistema de governo do Brasil; o resultado foi a permanência da República presidencialista no Brasil. Durante seu mandato, foi implantado o Plano Real.
Opondo-se fortemente a seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, Itamar filiou-se ao PMDB em 26 de setembro de 1997, cogitando candidatar-se a Presidente em 1998, mas não prosseguiu com a ideia e elegeu-se facilmente Governador de Minas Gerais em 1998. No ano seguinte, deixou mais uma vez o PMDB, para o qual retornaria em 2001. Em 2002, novamente desfiliou-se do PMDB e apoiou a candidatura de Aécio Neves ao governo de Minas, opondo-se à candidatura de Newton Cardoso.[13] Não tentou reeleição no estado de Minas Gerais. Em 2003, saiu novamente do PMDB para voltar em 2006, ano em que se lançou pré-candidato à presidência pelo partido, mas perdeu para Anthony Garotinho, tentando então para o Senado, perdendo a candidatura para Newton Cardoso. Em maio de 2009, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS) e em 2010 elegeu-se novamente para o Senado. Itamar Franco faleceu aos 81 anos de idade, em 2011.
Em 2012, Itamar ficou na nonagésima quinta colocação na pesquisa do programa O maior brasileiro de todos os tempos, uma parceria entre o SBT e a BBC para eleger o maior brasileiro de todos os tempos.
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