Jacob Zuma

Jacob Zuma
Jacob Zuma
4Presidente da África do Sul
Período 9 de maio de 2009
a 14 de fevereiro de 2018
Vice-presidente Kgalema Motlanthe (2009-2014)
Cyril Ramaphosa (2014-2018)
Antecessor(a) Kgalema Motlanthe
Sucessor(a) Cyril Ramaphosa[1]
Presidente do Congresso Nacional Africano[2]
Período 18 de dezembro de 2007[2]
a 18 de dezembro de 2017
Antecessor(a) Thabo Mbeki
Sucessor(a) Cyril Ramaphosa
Vice-presidente da África do Sul
Período 14 de janeiro de 1999
a 14 de janeiro de 2005
Antecessor(a) Thabo Mbeki
Sucessor(a) Phumzile Mlambo-Ngcuka
Dados pessoais
Nome completo Jacob Gedleyihlekisa Zuma
Nascimento 12 de abril de 1942 (82 anos)[2]
Nkandla, Cuazulo-Natal,
África do Sul
Cônjuge Gertrude Sizakele Khumalo (c. 1973)
Kate Mantsho (c. 1976; m. 2000)
Nkosazana Dlamini (c. 1982; div. 1998)
Nompumelelo Ntuli (c. 2008)
Thobeka Mabhija (c. 2010)
Gloria Bongekile Ngema (c. 2012)
Filhos(as) + 20
Partido Congresso Nacional Africano (CNA)[1][2]
Religião Protestante

Jacob Gedleyihlekisa Zuma GCB (Nkandla, 12 de abril de 1942) é um político sul-africano que foi presidente da Africa do Sul, após a vitória de seu partido nas eleições gerais de 2009, até 14 de fevereiro de 2018, quando renunciou.[1][3] Também presidiu o Congresso Nacional Africano (CNA), partido governante do país, sendo substituído por Cyril Ramaphosa em 18 de dezembro de 2017,[4] e foi vice-presidente da África do Sul de 1999 a 2005.[2]

Zuma é conhecido também por suas iniciais, JZ[1][5] e pelo nome de seu clã, Msholozi.[1][6][7] Tornou-se presidente do CNA em 18 de dezembro de 2007, depois de derrotar o seu rival, Thabo Mbeki, na conferência do partido, em Polocuane.

Zuma já passou por diversos problemas legais; foi acusado de estupro em 2005, porém acabou sendo absolvido no ano seguinte.[1] Além disso, ele disputa uma longa batalha judicial contra acusações de estelionato e corrupção, depois de seu assessor financeiro, Schabir Shaik, ter sido condenado por corrupção e fraude. Em 6 de abril de 2009 a promotoria sul-africana decidiu retirar as acusações, alegando "interferência política".

No dia 14 de fevereiro de 2018, Jacob Zuma renunciou ao cargo de presidente da República da África do Sul logo após um ultimato do seu partido. Jacob é alvo de mais de 800 acusações por corrupção relativa a contratos de armas do final dos anos 1990 e é investigado por supostamente ter usado o Estado para favorecer empresários com concessões públicas milionárias. Em junho de 2021, Zuma foi condenado a quinze meses de prisão por desacato à corte.

  1. a b c d e f João Paulo Charleaux (15 de fevereiro de 2018). «Por que Zuma renunciou na África do Sul. E o que sua queda representa». Nexo Jornal. Consultado em 16 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2018 
  2. a b c d e «Jacob Gedleyihlekisa Zuma» (em inglês). ANC - Presidência. Consultado em 11 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2009 
  3. «Jacob Zuma renuncia à presidência da África do Sul». G1. Consultado em 14 de fevereiro de 2018 
  4. «Ramaphosa wins ANC presidency - AS IT HAPPENED». News24 (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 18 de dezembro de 2017 
  5. Mbuyazi, Nondumiso (13 de setembro de 2008). «JZ receives 'death threat'». The Star. p. 4. Consultado em 14 de setembro de 2008 
  6. Gordin, Jeremy (31 de agosto de 2008). «So what are Msholozi's options?». Sunday Tribune. Consultado em 14 de setembro de 2008 
  7. Lander, Alice (19 de dezembro de 2007). «Durban basks in Zuma's ANC victory». BBC News. Consultado em 14 de setembro de 2008 

Jacob Zuma

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