Jean Piaget | |
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Busto de Jean Piaget | |
Nascimento | Jean William Fritz Piaget 9 de agosto de 1896 Neuchâtel, cantão de Neuchâtel |
Morte | 16 de setembro de 1980 (84 anos) Genebra, Suíça |
Sepultamento | Cimetière des Rois |
Nacionalidade | Suíça |
Cidadania | Suíça |
Progenitores |
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Cônjuge | Valentine Piaget |
Alma mater | |
Ocupação | biólogo, epistemólogo e psicólogo |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Paris, Universidade de Zurique, Universidade de Genebra, Universidade de Lausanne, International Bureau of Education, Universidade de Neuchâtel |
Obras destacadas | A Epistemologia Genética |
Escola/tradição | Universidade de Genebra |
Religião | católico romano |
Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 — Genebra, 16 de setembro de 1980) foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica[nota 1] e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.[1]
Estudou inicialmente biologia na Universidade de Neuchâtel onde concluiu o seu doutorado e, posteriormente, se dedicou à área de Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954, e tornou-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante sua vida Piaget escreveu mais de cinquenta livros e diversas centenas de artigos.
Piaget também teve um considerável impacto no campo da ciência da computação. Seymour Papert usou o trabalho de Piaget como fundamentação ao desenvolver a linguagem de programação Logo.[2] Alan Kay usou as teorias de Piaget como base para o sistema conceitual de programação Dynabook, que foi inicialmente discutido em Xerox PARC. Estas discussões levaram ao desenvolvimento do protótipo Alto, que explorou pela primeira vez os elementos do GUI, ou Interface Gráfica do Usuário, e influenciou a criação de interfaces de usuário a partir dos anos 1980.
Em 1919, viaja para Paris, onde estuda na Sorbonne e faz estágios no Hospital da Salpetrière de no Hospital Sainte-Anne. Durante sua estadia em Paris, Piaget conhece Théodore Simon, que o convida a padronizar um dos testes de inteligência de Cyril Burt, desenvolvidos na Inglaterra, experiência que lhe permitiu delimitar um campo de estudos empíricos: o pensamento infantil e o raciocínio lógico.[1]
Em 1921 é convidado por Édouard Claparède para trabalhar no Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra. O nascimento dos seus três filhos, entre 1925 e 1931, amplia seu convívio diário com a "criança pequena" e possibilita o registro de observações que geram novas hipóteses sobre as origens da cognição humana.
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