Lyndon B. Johnson

Lyndon B. Johnson
Lyndon B. Johnson
Retrato oficial, 1964
36.º Presidente dos Estados Unidos
Período 22 de novembro de 1963
a 20 de janeiro de 1969
Vice-presidente Nenhum (1963–1965)
Hubert Humphrey (1965–1969)
Antecessor(a) John F. Kennedy
Sucessor(a) Richard Nixon
37.º Vice-presidente dos Estados Unidos
Período 20 de janeiro de 1961
a 22 de novembro de 1963
Presidente John F. Kennedy
Antecessor(a) Richard Nixon
Sucessor(a) Hubert Humphrey
Senador dos Estados Unidos pelo Texas
Período 3 de janeiro de 1949
a 3 de janeiro de 1961
Antecessor(a) W. Lee O'Daniel
Sucessor(a) William A. Blakley
Membro da Câmara dos Representantes
pelo 10º distrito do Texas
Período 10 de abril de 1937
a 3 de janeiro de 1949
Antecessor(a) James P. Buchanan
Sucessor(a) Homer Thornberry
Dados pessoais
Nome completo Lyndon Baines Johnson
Nascimento 27 de agosto de 1908
Stonewall, Texas,
Estados Unidos
Morte 22 de janeiro de 1973 (64 anos)
Stonewall, Texas,
Estados Unidos
Progenitores Mãe: Rebekah Baines
Pai: Samuel Ealy Johnson Jr.
Alma mater Universidade do Estado do Texas
Prêmio(s) Medalha Presidencial da Liberdade (1980)
Esposa Claudia Taylor (1934–1973)
Filhos(as) Lynda Bird Johnson Robb (n.1944)
Luci Baines Johnson Turpin (n.1947)
Partido Democrata
Religião Discípulos de Cristo
Profissão Professor
Assinatura Assinatura de Lyndon B. Johnson
Serviço militar
Serviço/ramo Reserva da Marinha
Anos de serviço 1940–1964
Graduação Comandante
Conflitos Segunda Guerra Mundial
Condecorações Estrela de Prata

Lyndon Baines Johnson (Stonewall, 27 de agosto de 1908 – Stonewall, 22 de janeiro de 1973), conhecido comumente como LBJ, foi um político norte-americano e o 36º presidente dos Estados Unidos, cargo que assumiu após servir como o 37º vice-presidente dos Estados Unidos. É uma das quatro pessoas[1] que ocuparam os quatro cargos federais mais elevados por eleição nos Estados Unidos: representante, senador, vice-presidente e presidente.[2] Membro do Partido Democrata do Texas, Johnson fez parte da Câmara dos Representantes entre 1937–1949 e do Senado entre 1949–1961. Após não ter conseguido a indicação para presidente em 1960, recebeu a oferta de John F. Kennedy para ser seu running mate na eleição de 1960.

Johnson ascendeu à presidência após o assassinato de Kennedy em 22 de novembro de 1963, completando o mandato de Kennedy e sendo eleito por conta própria com uma grande margem na eleição de 1964. Johnson recebeu grande apoio dos Democratas e, enquanto presidente, foi responsável por criar a legislação da "Grande Sociedade", que incluía leis que confirmavam os direitos civis, radiodifusão pública, Medicare, Medicaid, proteção ambiental, auxílio a educação e sua "Guerra a Pobreza". Era conhecido por sua personalidade autoritária e o "tratamento Johnson", sua coerção de políticos poderosos para avançar legislações. Durante os primeiros anos de sua presidência, a economia cresceu e milhões de americanos saíram da pobreza, especialmente por causa dos seus projetos de estímulo econômicos e sociais.[3]

Johnson adotou uma política externa voltada com o anticomunismo. Ele escalou a participação norte-americana na Guerra do Vietnã, indo de dezesseis mil soldados na região em 1963 para 550 mil no início de 1968, aumentando as fatalidades e diminuindo as chances de paz. O envolvimento gerou vários movimentos antiguerra principalmente em universidades de todo o país.[4] Revoltas começaram a ocorrer em várias regiões e o crime nas grandes cidades aumentou em 1965, e seus oponentes passaram a exigir medidas de lei e ordem. O Partido Democrata dividiu-se em várias facções e, após não ter ido bem na convenção de Nova Hampshire em 1968, Johnson não conseguiu a indicação para tentar a reeleição, tendo que desistir da corrida presidencial em 1968. O Republicano Richard Nixon acabou por sucedê-lo. Após deixar a presidência, ele voltou para sua cidade natal, Stonewall, morrendo em 22 de janeiro de 1973.

O legado de sua presidência divide opiniões. Muitos historiadores argumentam que seu governo marcou o pico do liberalismo americano após a era do New Deal. Johnson é bem avaliado por muitos estudiosos e historiadores devido as suas políticas domésticas e a assinatura de diversas leis, incluindo de direitos civis, controle de armas e seguridade social. Apesar dos avanços internos, muitos o desqualificam como um bom presidente devido ao fiasco da guerra do Vietnã.[5][6]

  1. As outras três foram John Tyler, Andrew Johnson e Richard Nixon.
  2. Foley, Thomas (25 de janeiro de 1973). «Thousands in Washington Brave Cold to Say Goodbye to Johnson». Los Angeles Times: A1 
  3. "What Was Really Great About The Great Society" Arquivado em 26 de março de 2014, no Wayback Machine.. Página acessada em 15 de agosto de 2015.
  4. Epstein, Barbara (1993). Political Protest and Cultural Revolution: Nonviolent Direct Action in the 1970s and 1980s. [S.l.]: University of California Press. p. 41. ISBN 0-520-08433-0 
  5. Dallek, Robert. «Presidency: How Do Historians Evaluate the Administration of Lyndon Johnson?». History News Network. Consultado em 15 de agosto de 2015 
  6. «Survey of Presidential Leadership – Lyndon Johnson». C-SPAN. Consultado em 15 de agosto de 2015. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2011 

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