Mahmoud Ahmadinejad | |
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6.º Presidente do Irã | |
Período | 3 de agosto de 2005 a 3 de agosto de 2013 |
Vice-presidente | Mohammad Reza Rahimi |
Antecessor(a) | Mohammad Khatami |
Sucessor(a) | Hassan Rohani |
Prefeito de Teerã | |
Período | 20 de junho de 2003 a 3 de agosto de 2005 |
Antecessor(a) | Mohammad Hasan Malekmadani |
Sucessor(a) | Mohammad Bagher Ghalibaf |
Dados pessoais | |
Nome completo | محمود احمدینژاد (Mahmūd Ahmadinejād) |
Nascimento | 28 de outubro de 1956 (68 anos) Aradan, Semnan |
Nacionalidade | Iraniano |
Alma mater | Universidade de Ciência e Tecnologia do Irã |
Cônjuge | Azam al-Sadat Farahi |
Filhos(as) | 3 |
Partido | Aliança dos Construtores |
Religião | Islã xiita |
Profissão | Engenheiro civil |
Assinatura | |
Website | www.president.ir |
Mahmoud Ahmadinejad, em persa: محمود احمدینژاد (Aradan, Semnan, 28 de outubro de 1956) é um político iraniano que serviu como o sexto presidente de seu país de 2005 até 2013.
Ahmadinejad nasceu numa família pobre, ele se formou em engenharia na universidade e chegou a dar aula. Sua carreira política começou em 1993, mas foi elevado aos holofotes nacionais após sua eleição para prefeito de Tehran em 2003.[1] Em 2005, se candidatou para o cargo de presidente, onde conquistou apoio da ala religiosa e mais conservadora, sendo eleito em segundo turno com 62% dos votos.[2][3]
Durante sua presidência, Ahmadinejad foi uma figura controversa dentro e fora do Irã. No seu país, o grosso das críticas eram direcionadas a suas políticas econômicas,[4] enquanto no exterior sua postura belicosa antiOcidental e denúncias de abuso de direitos humanos era altamente questionada.[5] Ele era particularmente conhecido por sua hostilidade contra Israel, Arábia Saudita, o Reino Unido e os Estados Unidos. Em 2007, Ahmadinejad introduziu um plano de racionamento de gasolina para reduzir o consumo de combustível do país e cortar as taxas de juros que os bancos públicos e privados poderiam cobrar.[6][7][8] Ele era um fervoroso defensor do programa nuclear iraniano. Sua reelição em segundo turno em 2009 foi disputada,[9][10] levando a uma enorme onda de protestos e críticas por parte dos países ocidentais.[11]
No seu segundo mandato, Ahmadinejad teve que lutar por poder contra reformistas e tradicionalistas no Parlamento[12] e com a Guarda Revolucionária e o Líder Supremo Ali Khamenei quando ele dispensou o ministro da inteligência Gholam-Hossein Mohseni-Eje'i e apoiou seu controverso conselheiro Esfandiar Rahim Mashaei. Em 14 de março de 2012, Ahmadinejad se tornou o primeiro presidente da história da República Islâmica do Irã a ser convocado pela Assembleia Consultiva Islâmica (o parlamento) para responder a questões sobre sua presidência.[13][14] Como a constituição iraniana limita o presidente a dois mandatos, Ahmadinejad apoiou a candidatura de Esfandiar Mashaei a presidência.[12] Em junho de 2013, Hassan Rouhani foi eleito como sucessor de Ahmadinejad, assumindo em agosto. A época, o Irã estava isolado no cenário internacional e sob pesadas sanções econômicas, com muitos culpando a postura agressiva e intransigente de Mahmoud Ahmadinejad pelo ostracismo que o país atravessava.
Ahmadinejad tentou se candidatar novamente, para um terceiro mandato, em 2017 e em 2021, mas o Conselho dos Guardiães o rejeitou em ambos os anos.