Maria Antonieta | |
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Retrato por Élisabeth Vigée-Lebrun, 1783 | |
Rainha Consorte da França e Navarra | |
Reinado | 10 de maio de 1774 a 21 de setembro de 1792 |
Predecessora | Maria Leszczyńska |
Sucessora | Josefina de Beauharnais (como Imperatriz dos Franceses) |
Nascimento | 2 de novembro de 1755 |
Palácio de Hofburg, Viena, Áustria, Sacro Império Romano-Germânico | |
Morte | 16 de outubro de 1793 (37 anos) |
Praça da Revolução, Paris, França | |
Sepultado em | 21 de janeiro de 1815, Basílica de Saint-Denis, Saint-Denis, França |
Nome completo | |
Maria Antonia Josepha Johanna von Österreich-Lothringen | |
Marido | Luís XVI de França |
Descendência | Maria Teresa Carlota de França Luís José, Delfim da França Luís XVII de França Sofia Helena Beatriz de França |
Casa | Habsburgo-Lorena (por nascimento) Bourbon (por casamento) |
Pai | Francisco I do Sacro Império Romano-Germânico |
Mãe | Maria Teresa da Áustria |
Título(s) | rainha, arquiduquesa |
Ocupação | socialite, consorte |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | |
Brasão |
Maria Antonieta (em alemão: Maria Antonia Josepha Johanna von Österreich-Lothringen; francês: Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine; Viena, 2 de novembro de 1755 – Paris, 16 de outubro de 1793), foi uma arquiduquesa da Áustria, a esposa do rei Luís XVI e Rainha Consorte da França e Navarra de 1774 até a Revolução Francesa em 1792. Décima quinta e penúltima filha do imperador Francisco I do Sacro Império Romano-Germânico, e da imperatriz Maria Teresa da Áustria, casou-se em abril de 1770, aos quatorze anos de idade, com o então delfim de França (que subiria ao trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI), numa tentativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.
Detestada pela corte francesa, onde era chamada L'Autre-chienne (uma paronomásia em francês das palavras autrichienne, que significa "mulher austríaca" e autre-chienne, que significa "outra cadela"), Maria Antonieta também ganhou gradualmente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de influenciar o marido a favor dos interesses austríacos.[1]
Depois da fuga de Varennes, Luís XVI foi deposto e a monarquia abolida em 21 de setembro de 1792. A família real foi posteriormente presa na Torre do Templo. Nove meses após a execução de seu marido, Maria Antonieta foi julgada, condenada por traição, e guilhotinada em 16 de outubro de 1793.
Após sua morte, Maria Antonieta tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante,[2] sendo o assunto de vários livros, filmes, mídias e mais recentemente, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão em Paris 2024. Alguns acadêmicos e estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento frívolo e superficial, atribuindo-lhe o início da Revolução Francesa; no entanto, outros historiadores alegam que ela foi retratada injustamente e que as opiniões a seu respeito deveriam ser mais simpáticas.[3][4][5]