Maria Padilha

 Nota: Este artigo é sobre a atriz Maria Padilha. Para a entidade afrobrasileira, veja Maria Padilha (entidade).
Maria Padilha

Nome completo Maria Padilha Gonçalves
Pseudônimo(s) Maria Padilha
Nascimento 8 de maio de 1960 (64 anos)
Rio de Janeiro, RJ[1]
Nacionalidade brasileira
Cônjuge
Geraldo Carneiro (c. 1984–91)
Orlando Schaider (c. 2009–13)
Brenno Meneguel (c. 2014)
Ocupação
Período de atividade 1975–presente
Prêmios

Maria Padilha Gonçalves (Rio de Janeiro, 8 de maio de 1960) é uma atriz e produtora brasileira. Ela recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, incluindo um Prêmio Shell e três Prêmios Mambembe, além de ter recebido indicações para dois Prêmios Guarani, um Prêmio ACIE, e um Prêmio Qualidade Brasil.[2]

Após estudar teatro no renomado O Tablado, Padilha iniciou sua carreira ainda na década de 1970 atuando na peça Maroquinhas Fru-Fru. Após a peça, ela passou a frequentar grupos de teatro, expandindo seus horizontes na profissão e participando de diversos outros espetáculos. Em 1980 ela atuou na peça O Despertar da Primavera, onde recebeu muitos elogios e venceu o Prêmio Mambembe de revelação do ano. Elogiada pela crítica, ela apenas se popularizou no país quando começou a trabalhar na televisão. Sua estreia ocorreu na novela Água Viva (1980), da TV Globo, onde ela interpretou Beth. Em 1981 venceu seu segundo Prêmio Mambembe, como Melhor Atriz, por seu desempenho na peça Happy End. Ela é fundadora do grupo Pessoal do Despertar, produzindo muitas peças.

Durante a década de 1990, Padilha intensificou seus trabalhos na televisão, tornando-se uma das atrizes mais populares do país. Em 1991 esteve no elenco principal da novela O Dono do Mundo como a socialite Karen. Em 1994 protagonizou a peça A Falecida, pela qual foi aclamada pela crítica e venceu muitos prêmios, incluindo o Prêmio Shell de melhor atriz.[3] Na televisão, ela ainda se destacou como a sentimental Stella em Anjo Mau (1997), a autoritária Dinorá em O Cravo e a Rosa (2000), a destemida Hilda em Mulheres Apaixonadas (2003), a perua Leonor Berganti em Cinquentinha (2009) e a doce Diva Celeste em Lado a Lado (2012).[4]

Nos cinemas, ela também atuou em muitos filmes pelos quais recebeu muitos prêmios. Em 1982 fez seu primeiro filme, interpretando uma estudante numa participação especial em Das Tripas Coração. Em 1995 atuou no filme de comédia Sábado, pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Prêmio Guarani de Melhor Atriz Coadjuvante. Em 1997 protagonizou ao lado de Murilo Benício e Chico Díaz o filme de ação Os Matadores, pelo qual ela foi eleita Melhor Atriz no Miami Brazilian Film Festival e recebeu sua segunda indicação ao Prêmio Guarani.[5] Em 2008 protagonizou o drama Praça Saens Peña, e pelo retrato de uma mulher pobre ela recebeu o Troféu Calunga de Melhor Atriz pelo Festival de Recife.[6] Voltou a protagonizar um filme em 2012, País do Desejo, que embora não tenha sido bem recebido pela crítica, lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pelo Festival Guarnicê de Cinema.

  1. «Filmography». IMDb. Consultado em 18 de fevereiro de 2020 
  2. «Maria Padilha – Papo de Cinema». Consultado em 12 de fevereiro de 2022 
  3. «A Falecida (1994)». Maria Padilha Atriz. 29 de julho de 2017. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  4. «A história de Maria Padilha, que se afastou da TV no auge da carreira para se dedicar à família». Incrível — Inspiração. Criatividade. Admiração. 1 de abril de 2022. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  5. Campos, Leonardo (6 de junho de 2017). «Crítica | Os Matadores (1997)». Plano Crítico. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  6. «'Praça Saens Peña' contrapõe clichês sobre o Rio». Terra. Consultado em 4 de setembro de 2022 

Maria Padilha

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