Multiplicidade, também conhecida como pluralidade[1] ou polipsiquismo,[2] é o fenômeno psicológico em que um corpo pode exibir múltiplas personas ou subpersonalidades distintas.[3] Não necessariamente patológico, o conceito moderno surgiu da psiquiatria romântica e dinâmica do século XIX, refletido por exemplo na noção do dissociacionismo e dos complexos a partir da escola psicológica francesa; além de servir de modelo explicativo a alguns estados alterados, também houve afirmações por teóricos de que todos apresentam subpersonalidades em situações normais, por exemplo durante os sonhos.[4][5][6] Este fenômeno pode ser caracterizado também por distúrbio identitário, transtorno dissociativo de identidade e outros transtornos dissociativos não especificados, entre outras coisas, que algumas pessoas descrevem a sua experiência de multiplicidade como uma forma de neurodiversidade, não é, necessariamente, uma condição que exige um diagnóstico.[7][8] Desde 1994, o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) não faz referência a "desordem de personalidade múltipla" em favor de qualquer um dos outros termos.[9]
Multiplicidade[10] é considerada um grande divisão da personalidade. Um "sistema" em um corpo que contém vários diferentes eus (em inglês: selves), também chamados de alters, pessoas ou pessoalidades (ou pessoidades[11]), em vez de várias personalidades, que cada um pode controlar o comportamento do corpo de cada um por vez e alternar entre si de forma voluntária ou involuntariamente.[7] Alguém que vivencia a multiplicidade é descrito como um "múltiplo", um "sistema" ou "plural", enquanto uma pessoa que não enfrentar a multiplicidade pode ser descrita como uma "singlet" (síngulo), como existe apenas uma única identidade no corpo.[3]