Mundurucus Munduruku Maytapu Cara Preta Wuyjuyu Wuy jugu | |||
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Mundurucus em aquarela de 1828 de Hércules Florence | |||
População total | |||
11 630 | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Mundurucu | |||
Religiões | |||
Os mundurucus,[2] também chamados Munduruku, Weidyenye, Paiquize, Pari, Maytapu e Caras-Pretas, e autodenominados Wuyjuyu ou Wuy jugu,[3] são um grupo indígena brasileiro que habita as áreas indígenas Cayabi, Munduruku, Munduruku II, Praia do Índio, Praia do Mangue e Sai-Cinza, no sudoeste do estado do Pará;[4] as terras indígenas Coatá-Laranjal e São José do Cipó, no leste do estado do Amazonas; e a Reserva Indígena Apiaká-Kayabi, no oeste do estado do Mato Grosso. Têm uma população de 11 630 (Fundação Nacional de Saúde, 2010[3]) ou mais indivíduos, distribuídos em cerca de trinta aldeias.
Falam a língua mundurucu, a qual pertence à família linguística mundurucu e ao tronco linguístico tupi. O nome "mundurucu" é o nome com que um grupo rival dos mundurucus, os parintintins, os denominam. Significa "formigas vermelhas" e é uma referência ao ataque em massa que os mundurucus costumavam realizar sobre seus inimigos.[3]