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Paul Lafargue | |
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Nascimento | 15 de janeiro de 1842 Santiago de Cuba |
Morte | 26 de novembro de 1911 (69 anos) Draveil |
Sepultamento | cemitério do Père-Lachaise, Grave of Lafargue |
Cidadania | França |
Cônjuge | Laura Marx |
Filho(a)(s) | Charles Étienne Lafargue |
Alma mater | |
Ocupação | jornalista, político, economista, ensaísta, escritor, crítico literário, filósofo |
Obras destacadas | O Direito à Preguiça |
Causa da morte | veneno |
Paul Lafargue (Santiago de Cuba, 15 de janeiro de 1842 – Draveil, 26 de novembro de 1911) foi um revolucionário jornalista socialista franco-cubano, escritor e ativista político.
Lafargue foi genro de Karl Marx, casando-se com sua segunda filha Laura. Seu mais conhecido trabalho foi O Direito à Preguiça, publicado no jornal socialista L'Égalité. Nascido em Cuba numa família franco-caribenha, Lafargue passou a maior parte de sua vida na França, e um período na Inglaterra e Espanha. Aos 69 anos de idade ele e Laura morreram juntos em um pacto de suicídio.
Antes de morrer, Lafargue deixou uma carta, explicando o suicídio:[1]
“ | Estando são de corpo e espírito, deixo a vida antes que a velhice imperdoável me arrebate, um após outro, os prazeres e as alegrias da existência e que me despoje também das forças físicas e intelectuais; antes que paralise a minha energia, que quebre a minha vontade e que me converta numa carga para mim e para os demais. Há anos que prometi a mim mesmo não ultrapassar os setenta; por isso, escolho este momento para me despedir da vida, preparando para a execução da minha decisão uma injeção hipodérmica com ácido cianídrico. Morro com a alegria suprema de ter a certeza que, num futuro próximo, triunfará a causa pela qual lutei, durante 45 anos. Viva o comunismo! Viva o socialismo internacional!.! | ” |
Ele também escreveu O Capital - Extratos, para facilitar o acesso popular à obra O Capital de Karl Marx. Esses extratos também teriam sido elogiados pelo sogro. Muitos outros tentaram resumir O Capital (especialmente o Livro 1) mas Marx comentava que ou ficavam acadêmicos demais com a desvantagem de manter difícil a compreensão pela classe trabalhadora ou eram de uma linguagem acessível para a classe trabalhadora porém ainda mais pobres e mal-interpretadas.