Quilombo | |
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Características | |
Classificação | comunidade (movimento social povoamento humano) |
Usado por | quilombola |
Criador/Fabricante | escravo |
Composto de | Mocambo cabana escravo |
Faceta | diáspora africana |
Localização | |
Localidade | Brasil |
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A comunidade remanescente de Quilombo, inicialmente chamado Quilombo, são espaços e comunidades autônomas criados por populações formadas a partir de situações de resistência social e cultural — pessoas negras escravizadas — no contexto do Brasil Colônia, com funcionamento baseado na cultura e tradição (normalmente em comum) das pessoas que neles habitavam;[1] os escravizados, que fugiam em busca de liberdade, se organizaram em comunidades autônomas (século XVI–XIX), como o mais conhecido deles o Quilombo dos Palmares, assim resgataram a cosmovisão africana e os laços de família. Ocorrendo um aumento com o enfraquecimento do sistema aristocrático no país e, pela crescente do movimento abolicionista na década de 1761.
Com o fim da escravidão no país, o conceito de quilombo foi redefinido ao longo do tempo, pois continuavam a existir fora do contexto histórico no qual surgiram.[2][3][4] Modernamente, quilombo é um espaço de resistência com o direito à propriedade de suas terras e manutenção de sua cultura própria. É um tipo de organização de pessoas que faz a ocupação da terra na forma de uso comum, com seu uso obedecendo a sazonalidade ambiental.
Os moradores dos quilombos denominam-se quilombolas, que atualmente são os descendentes dos escravizados fugitivos,[5] reconhecidos desde 2007 pelo Governo do Brasil como comunidade tradicional — realizam práticas diárias de produção com desenvolvimento sustentável[6] — com modo de vida ligado ao meio-ambiente e cultura diferenciada da cultura predominante local.[7]