Quipo

Quipo ou Quipu (em quíchua: khipu) era um instrumento utilizado para comunicação, mas também como registro contábil e como registros mnemotécnicos entre os incas. Alguns expertos têm proposto que também eram utilizado como sistema de escrita, hipótese sustentada entre outras por William Burns Glynn,[1] Gary Urton[2] e Manuel Medrano.[3][4]

Eram feitos da união de cordões que podem ser coloridos ou não, e poderia ter enfeites, como por exemplo ossos e penas, onde cada nó que se dava em cada cordão significava uma mensagem distinta. Cada cordão poderia ter um ou mais nós, ou nenhum nó, ou um nó na ponta, um na base, enfim, tudo era comunicado e transportado rapidamente ao imperador Inca no centro do império Cusco.[5]

Gravura do séc. XVI retratando um chasqui, mensageiro inca, com quipos na mão esquerda
  1. Burns Glynn, William (2002) Decodificación de Quipus. Banco Central de Reserva del Perú - Universidad Alas Peruanas. ISBN 9972-9378-6-0
  2. Urton, Gary (2017). Inka History in Knots: Reading Khipus as Primary Sources. Austin: University of Texas Press. ISBN 978-1-4773-1199-8 
  3. Medrano, Manuel; Gary Urton (2018). «Toward the Decipherment of a Set of Mid-Colonial Khipus from the Santa Valley, Coastal Peru». Ethnohistory. 65 (1). pp. 1–23. doi:10.1215/00141801-4260638 
  4. Medrano, Manuel (2021). Quipus: Mil años de historia anudada en los Andes y su futuro digital. Lima, Perú: Planeta. ISBN 978-612-319-672-1 
  5. Neuman, William (2 de janeiro de 2016). «Untangling an Accounting Tool and an Ancient Inca Mystery». New York Times. Consultado em 8 de janeiro de 2021 

Quipo

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