Rattus | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||||
O gênero Rattus inclui os ratos e ratazanas, mamíferos roedores, provavelmente originários da Ásia (Índia ou Pérsia). Peter Simon Pallas, naturalista alemão do século XVIII, foi o primeiro a incluí-los na relação da fauna europeia.[1] As espécies mais conhecidas são a ratazana (Rattus norvegicus) e o rato-preto (Rattus rattus).[1] Em finais do século XVIII, atravessaram o Rio Volga e, finalmente, chegaram ao ocidente. Em 1728, alcançaram a Inglaterra, em 1750 a Prússia oriental, em 1753 chegaram a Paris e, em 1809, invadiram a Suíça.
Lineu, o grande naturalista sueco que criou o sistema moderno de nomenclatura zoológica, não as incluiu na edição de 1758 de sua obra, por não terem chegado à Escandinávia até então. Em 1755, as ratazanas chegaram à América do Norte.
Este roedor é encontrado atualmente em todo o mundo, mesmo nas ilhas oceânicas desérticas e desoladas. As espécies mais conhecidas são a ratazana (Rattus norvegicus) e o rato-preto (Rattus rattus). São originários da Ásia e conhecidos como os ratos do velho mundo. É comum serem usados como animais de estimação, como alimento para outros animais ou mesmo na alimentação humana.
Muito ágeis, as ratazanas podem subir por paredes lisas, sendo ajudadas nestas escaladas pelo atrito das escamas da cauda. Além de nadarem bem, mergulham e saltam com facilidade. Têm os sentidos bem desenvolvidos, particularmente a audição, o olfato e o paladar. Muitos dos quais se encontram abrigados em árvores, e podem se diferenciar de outros por preferirem alimentação a base de frutas.
As ratazanas selvagens podem ser portadoras de diversas doenças.