Ray Charles

Ray Charles
Ray Charles
Ray Charles na capa da revista Billboard em 1973.
Informações gerais
Nome completo Ray Charles Robinson
Nascimento 23 de setembro de 1930
Local de nascimento Albany, Geórgia
Estados Unidos
Morte 10 de junho de 2004 (73 anos)
Local de morte Beverly Hills, Califórnia
Estados Unidos
Gênero(s) Rhythm and blues, soul, blues, gospel, jazz, country, pop, Rock and roll
Instrumento(s) vocal, piano, teclado, sax alto
Período em atividade 1947–2004
Gravadora(s) Atlantic Records, ABC, Warner Bros. Records
Afiliação(ões) The Raelettes, Quincy Jones, Betty Carter, USA for Africa, Cher
Página oficial raycharles.com

Ray Charles Robinson (Albany, 23 de setembro de 1930Los Angeles, 10 de junho de 2004) foi um pianista norte-americano. Ele é considerado um dos cantores mais icônicos e influentes da história, e foi frequentemente referido pelos contemporâneos como "O Gênio". Entre amigos e colegas músicos ele preferia ser chamado "Brother Ray" (Irmão Charles).[1][2] Charles ficou cego durante a infância, possivelmente devido ao glaucoma.[3]

Seu nome de batismo, Ray Charles Robinson, foi encurtado para Ray Charles quando entrou na indústria do entretenimento para não ser confundido com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson.

Charles foi o pioneiro da soul music durante a década de 1950, combinando estilos de blues, jazz, rhythm and blues e gospel na música que gravou para a Atlantic Records.[4][5][6] Ele contribuiu para a integração da música country, do rhythm and blues e da música pop durante a década de 1960 com seu sucesso crossover na ABC Records, notadamente com seus dois álbuns Modern Soundss.[7][8]

Enquanto estava na ABC, Charles se tornou um dos primeiros músicos negros a receber o controle artístico de uma gravadora convencional.[5]

Charles citou Nat King Cole como influência primária, mas sua música também foi influenciada por Louis Jordan e Charles Brown.[9] Ele teve uma amizade duradoura e parceria ocasional com Quincy Jones. Frank Sinatra chamou Ray Charles de "o único verdadeiro gênio no show business", embora Charles tenha minimizado essa noção.[10] Billy Joel disse: "Isso pode parecer um sacrilégio, mas acho que Ray Charles foi mais importante que Elvis Presley".[11]

Foi eleito pela Rolling Stone o 2º maior cantor de todos os tempos e 10º maior artista da música de todos os tempos.[12]

  1. Morrison, Van. «100 Greatest Artists of All Time. No. 10: Ray Charles». Rolling Stone (946). Consultado em 13 de junho de 2010. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2012 
  2. «Ray Charles, American Legend, Dies at 73». NPR.org. 11 de junho de 2004. Consultado em 25 de setembro de 2014 
  3. Unterberger, Richie. «Ray Charles». AllMusic. Consultado em 20 de dezembro de 2019 
  4. Unterberger, Richie. «Ray Charles». AllMusic. Consultado em 20 de dezembro de 2019 
  5. a b Hoye, Jacob, ed. (2003). 100 Greatest Albums. [S.l.]: Simon and Schuster. p. 210. ISBN 978-0-7434-4876-5 
  6. «Show 15: The Soul Reformation». digital.library.unt.edu. Consultado em 15 de dezembro de 2018 
  7. Palmer, Robert (9 de fevereiro de 1978). «Soul Survivor Ray Charles». Rolling Stone (258). pp. 10–14. Consultado em 9 de novembro de 2008. Cópia arquivada em 1 de março de 2010 
  8. Tyrangiel, Josh (13 de novembro de 2006). «Review: Modern Sounds in Country and Western Music». Time. Consultado em 21 de julho de 2009. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2007 
  9. Charles, Ray; Ritz, David (1992). Brother Ray. New York: Da Capo Press. ISBN 0-306-80482-4 
  10. Bronson, Fred (1997). The Billboard Book of Number One Hits 4th ed. New York: Watson-Guptill. p. 98. ISBN 0-8230-7641-5 
  11. "A Tribute to Ray Charles". Rolling Stone, nos. 952–953, July 8–22, 2004.
  12. Van Morrison. «100 Greatest Artists: Ray Charles» (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2011 

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