O Realismo no Brasil teve o seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Essa escola somente entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.
O Realismo foi um movimento antiburguês, no qual denunciava as falsas bases que sustentavam as relações burguesas da época. Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance: a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos leitores.[1]
Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica, universal e sela, portanto, a independência literária do país.