Rede Tupi

Rede Tupi
Rede Tupi
Último logotipo da rede, de 1979
Rede Tupi
Sede das Emissoras Associadas em São Paulo, edifício-sede da rede em foto de 2013
Tipo comercial
País Brasil
Fundação 18 de setembro de 1950
por Assis Chateaubriand
Extinção 18 de julho de 1980
Pertence a Diários Associados
Proprietário Assis Chateaubriand (1950–1968)
Condomínio Acionário (1968–1980)
Cidade de origem São Paulo, SP
Sede São Paulo, SP
Estúdios São Paulo, SP
Rio de Janeiro, RJ
Emissoras próprias TV Tupi (São Paulo)
TV Tupi (Rio de Janeiro)
TV Itacolomi (Belo Horizonte)
TV Piratini (Porto Alegre)
TV Brasília (Brasília)
TV Rádio Clube (Recife)
TV Itapoan (Salvador)
TV Ceará (Fortaleza)
TV Goyá (Goiânia)
TV Vitória (Vitória)
TV Marajoara (Belém)
TV Borborema (Campina Grande)
TV Baré (Manaus)
TV Paraná (Curitiba)
TV Coroados (Londrina)
Emissoras afiliadas lista de emissoras
Nome(s) anterior(es) Rede de Emissoras Associadas

Rede Tupi foi uma rede de televisão aberta brasileira. Sua matriz e geradora, a TV Tupi de São Paulo, inaugurada em 18 de setembro de 1950 pelo jornalista Assis Chateaubriand, foi a primeira emissora de TV a operar no país. Pertencia aos Diários Associados, que na época, detendo vários jornais e rádios, era um dos maiores conglomerados de mídia do Brasil. Outros canais viriam a ser inaugurados pelo grupo em algumas localidades do país, formando futuramente uma das primeiras redes nacionais.[1]

Durante a década de 1950, a Tupi era o canal de maior audiência do Brasil, sendo seguida em segundo lugar pela TV Record/TV Rio (Rede das Emissoras Unidas) e em terceiro lugar pelas emissoras independentes TV Paulista (na praça de São Paulo) ou pela TV Continental (na praça do Rio de Janeiro).[2] No início da década de 1960, o canal perderia a liderança de audiência em São Paulo para a TV Record, ocupando a vice-liderança e estando a frente da TV Excelsior, da TV Paulista e da TV Cultura, estas respectivamente em terceiro, quarto e quinto lugar. No final da década havia caído para a terceira posição, estando atrás da Record e da Excelsior, com a Globo (que havia comprado a TV Paulista) em quarto, a TV Bandeirantes em quinto e a TV Cultura em sexto.[3]

Já no Rio de Janeiro do início da década de 1960 a emissora havia perdido a liderança para a TV Rio (afiliada da Record), estando na frente da TV Continental, que ocupava o terceiro lugar. No final da década se manteve na vice-liderança, mas agora era superada pela TV Globo, que passou a ocupar o primeiro lugar, mas ficava a frente de TV Rio, TV Excelsior e TV Continental, terceiro, quarto e quinto lugar no Rio de Janeiro[4][5] No início da década de 1970, devido as extinções da TV Excelsior e da TV Continental (emissora independente carioca), o enfraquecimento da Record (causado por sucessivos incêndios) e o sucesso dos próprios programas populares passa novamente a ocupar o segundo lugar, sendo superada pela Rede Globo, em primeiro lugar desde 1969,[6] e seguida pela TV Record, em terceiro lugar e pela Bandeirantes em quarto lugar. Em 1972, havia 64 estações geradoras de televisão no país. A maioria se limitava a retransmitir a programação dos três grandes grupos geradores: Globo, Tupi e Record, com a Bandeirantes tendo presença apenas em São Paulo e Minas Gerais.[7][8]

Em 18 de julho de 1980, devido a problemas administrativos e financeiros, a Tupi saiu do ar com parte de suas concessões cassadas pelo Governo Federal. Os ativos da emissora foram adquiridos pelo Grupo Silvio Santos (Fundador do SBT), pelo Grupo Bloch (Fundador da Rede Manchete, que seria extinta em 1999 e teria as suas concessões adquiridas pela RedeTV!) e pelo Grupo Abril (que operaria a MTV Brasil de 1990 até 2013, substituindo-a pela Ideal TV e então vendendo a sua concessão em 2015 a Spring Comunicação, que fundaria em 2020 a Loading, mas teve a venda de concessão anulada em 2020 e posteriormente cassada em 2021, o que culminou no retorno da Ideal TV em seu lugar).[9][10]

  1. Almanaque da Comunicação[ligação inativa]
  2. «Como se analisa a história da TV?». www.sampaonline.com.br. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  3. https://www.scielo.br/j/op/a/DfgtVzNdYCnTJSNKz9kjG7F/?lang=pt#
  4. ttps://www.scielo.br/j/op/a/DfgtVzNdYCnTJSNKz9kjG7F/?lang=pt#
  5. Felício ([email protected]), Rodrigo; TV, Memoria da (15 de dezembro de 2020). «EXCLUSIVO: Saiba quando aconteceu a 'virada' da Globo no Ibope! Veja os relatórios de quando a emissora se tornou líder de audiência, após 'sofrer' nas mãos da Record». memoriadatv.com.br. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  6. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «REDE GLOBO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  7. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «TV TUPI». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  8. https://www.observatoriodaimprensa.com.br/tv-em-questao/a-historia-da-emissora-pioneira/
  9. «Justiça anulou concessão de canal que vai abrigar a TV Jovem Pan • Televisão • Teleguiado». Teleguiado. 13 de julho de 2021. Consultado em 13 de julho de 2021 
  10. colunista, GABRIEL VAQUER (20 de agosto de 2021). «Justiça cassa concessão de canal 32 e empaca futura TV da Jovem Pan». Notícias da TV. Consultado em 20 de agosto de 2021 

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