Ripiphoridae | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Subfamílias | |||||||||||||||||
Ripiphoridae (anteriormente chamada Rhipiphoridae) é uma família cosmopolita de cerca de 450 espécies descritas de besouros. Ripiphoridae distingue-se entre as famílias de besouros na medida em que muitas espécies são parasitoides hipermetamórficos, um atributo que elas compartilham com a família Meloidae. Os membros da família diferem na escolha dos hospedeiros, mas a maioria ataca várias espécies de abelhas ou vespas, enquanto outras atacam baratas. Muitas espécies de Ripiphoridae possuem élitros abreviados e antenas flabeladas (com expansões laterais em forma de lâmina) ou pectinadas (com expansões laterais longas e finas, semelhantes a um pente).
As espécies que atacam abelhas tipicamente depositam seus ovos em flores. Lá os ovos incubam quase imediatamente em pequenas larvas planidiais e ficam à espera dos visitantes. O planídio monta na abelha e viaja com ela para a colmeia. Ele então desmonta, procura uma célula ocupada por uma larva hospedeira e entra no corpo dela. Ele muda de pele e permanece mais ou menos dormente até que a larva hospedeira se transforme em pupa. Ele então emerge da pupa de abelha a começa a se alimentar dela. Após comer inteiramente a pupa, ele próprio empupa e completa sua metamorfose até emergir da colmeia para acasalar e colocar seus ovos.[1][2]
Espécies fósseis dos gêneros Paleoripiphorus, Macrosiagon, Cretaceoripidius, Flabellotoma, Burmitoma, Plesiotoma e Amberocula foram descritos em âmbar do Cretáceo médio a inferior em sítios na França, Alemanha e Mianmar.