Samaritanismo
הַדָּת הַשּׁוֹמְרוֹנִית | |
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Mezuzá samaritana na cidade de Nablus, 2013 | |
Divindade | Deus no judaísmo (monoteísta) |
Fundador(es) | Abraão (tradicional)
Moisés (tradicional, legislador) |
Origem | c. Século VI-III a.C. |
Ramificações | Javismo |
Tipo | Religião étnica |
Religiões relacionadas | Judaísmo |
Membros | Samaritanos ~900 |
Escrituras | Pentateuco samaritano |
Língua litúrgica | Hebraico samaritano e aramaico samaritano |
Clero | Aabed-el Ben Asher Ben Matzliach |
Predominância geográfica | Terra de Israel |
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O samaritanismo (em hebraico: הַדָּת הַשּׁוֹמְרוֹנִית; em árabe: السامرية) é uma religião abraâmica, monoteísta e étnica.[1] Ela compreende as tradições espirituais, culturais e legais coletivas do povo samaritano, que se originou dos hebreus e israelitas e começou a emergir como um grupo relativamente distinto depois que o Reino de Israel foi conquistado pelo Império Neoassírio durante a Idade do Ferro. O Pentateuco Samaritano, que os samaritanos acreditam ser a versão original e inalterada da Torá, é o elemento central da fé.[2]
Embora tenha se desenvolvido com o judaísmo e esteja intimamente relacionado a ele, o samaritanismo se afirma como a forma verdadeiramente preservada da fé monoteísta que os israelitas adotaram sob Moisés. A crença samaritana também sustenta que o local sagrado original dos israelitas era o Monte Gerizim, perto de Nablus,[3] e que Jerusalém só alcançou importância sob os dissidentes israelitas que seguiram Eli para a cidade de Siló; os israelitas que permaneceram no Monte Gerizim se tornariam os samaritanos no Reino de Israel, enquanto os israelitas que partiram se tornariam os judeus no Reino de Judá. O Monte Gerizim também é reverenciado pelos samaritanos como o local do Sacrifíio de Isaque, em contraste com a crença judaica de que ele ocorreu no Monte do Templo de Jerusalém.