Samuel Johnson

Samuel Johnson

Samuel Johnson, por Evert A. Duycknick
Nascimento 18 de setembro de 1709
Lichfield
Morte 13 de dezembro de 1784 (75 anos)
Londres
Nacionalidade inglês
Cônjuge Elizabeth Porter
Ocupação Escritor e pensador
Dr. Samuel Johnson, escritorJames Boswell, biógrafoSir Joshua Reynolds, anfitrião, pintorDavid Garrick, atorEdmund Burke, estadistaPasqual Paoli, político corsoCharles Burney, historiador musicalThomas Warton, poetaOliver Goldsmith, escritorProvavelmente ''The Infant Academy'' (1782)Um gnomo, por Joshua Reynoldsretrato descolhecidoCriado, possivelmente sucessor do Dr. JohnsonUse o botão para ampliar ou use os hiperlinks
Uma festa literária na casa de Sir Joshua Reynolds[1] (use o cursor para identificar cada membro).

Samuel Johnson (Lichfield, 18 de setembro de 1709Londres, 13 de dezembro de 1784), conhecido em língua inglesa como Doutor Johnson (Dr Johnson), foi um escritor e pensador inglês conhecido por suas notáveis contribuições à língua inglesa como poeta, ensaísta, moralista, biógrafo, crítico literário e lexicógrafo. Possivelmente, o "mais distinto homem de letras da história da Inglaterra",[2] Johnson é personagem da "mais reconhecida biografia do mundo da literatura",[3] o trabalho Life of Samuel Johnson de James Boswell.

Filho de um livreiro, foi obrigado a abandonar os estudos em Oxford por falta de recursos e passou a ganhar a vida como preceptor e tradutor. Juntando algum dinheiro, fundou uma escola particular, mas fracassou no empreendimento.

Em 1737, com seu aluno David Garrik, foi para Londres, onde iniciou intensa atividade de crítico e jornalista. Em pouco tempo conquistou grande reputação, confirmada com a publicação de A vida de Richard Savage, em 1744 e do Dicionário da língua inglesa, em 1755. Ao mesmo tempo, colaborou com a revista The Rambler (1750/52) e depois em The Idler, (1758/60).

A influência literária de Samuel Johnson tornou-se cada vez maior, especialmente depois que criou em 1764 um clube literário com os amigos Edward Gibbon, Joshua Reynolds, Oliver Goldsmith e Edmund Burke. Johnson é o autor de frases famosas:

"O patriotismo é o último refúgio do canalha".[4]

"O desejo de vingança é fruto da paixão; a vingança pode levar à justiça".[5]

Em 1765 apresentou uma edição comentada das obras de Shakespeare e sua perspicácia crítica afirmou-se ainda mais quando demonstrou que as obras atribuídas ao poeta Ossian na verdade não eram de sua autoria. Esta revelação está em seu livro de viagens Jornada às ilhas da Escócia, de 1775.

Johnson publicou também um romance de muito sucesso - A história de Rasselas, príncipe da Abissínia, de 1759 -, que foi escrito em poucos dias. No campo da crítica literária, sua obra-prima foi Vidas dos mais eminentes poetas ingleses (1779/83), em quatro volumes, e que continua a ser um dos textos fundamentais da estética do neoclassicismo inglês.

Está enterrado na Abadia de Westminster.

  1. 'A literary party at Sir Joshua Reynolds's, D. George Thompson, publicado por Owen Bailey, depois James William Edmund Doyle, publicado em 1 de outubro de 1851
  2. Rogers, Pat (2006). Johnson, Samuel (1709–1784), In: Oxford Dictionary of National Biography (online ed.). [S.l.]: Oxford University Press 
  3. Bate, Walter Jackson (1977). Samuel Johnson. New York: Harcourt Brace Jovanovich. ISBN 0-15-179260-7 
  4. No original: "Patriotism is the last refuge of a scoundrel".
  5. No original: "Revenge is an act of passion; vengeance of justice. Injuries are revenged; crimes are avenged".

Samuel Johnson

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