Shigelose

Shigelose
Shigelose
Shigella numa amostra de fezes
Sinónimos Disenteria bacilar, síndrome de Marlow
Especialidade Infectologia
Sintomas Diarreia, febre, dor abdominal[1]
Complicações Artrite reativa, sepse, crise epiléptica, síndrome hemolítico-urémica[1]
Início habitual 1-2 dias após exposição[1]
Duração 5-7 dias[1]
Causas Shigella[1]
Método de diagnóstico Coprocultura[1]
Prevenção Lavar as mãos[1]
Tratamento Repouso e ingestão de líquidos[1]
Medicação Antibióticos em casos graves[1]
Frequência >80 milhões (2015)[2]
Mortes 700 000 (2015)[2]
Classificação e recursos externos
CID-10 A03
CID-9 004
CID-11 2080365623
DiseasesDB 12005
MedlinePlus 000295
eMedicine med/2112
MeSH D004405
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Shigelose é uma infeção dos intestinos causada por bactérias do género Shigella.[1][3] Os sintomas geralmente manifestam-se um a dois dias após exposição e incluem diarreia, febre, dor abdominal e vontade em defecar mesmo quando o intestino está vazio.[1] A diarreia pode-se apresentar com sangue.[1] Os sintomas geralmente manifestam-se entre cinco e sete dias.[1] Entre as possíveis complicações estão a artrite reativa, sepse, crises epilépticas e síndrome hemolítico-urémica.[1]

A shigelose é causada por quatro tipos específicos de Shigella.[2] A bactéria é geralmente transmitida pela exposição a fezes infetadas.[1] A exposição pode ocorrer em alimentos, água ou mãos contaminados.[1] A bactéria pode ainda ser transmitida por moscas ou ao trocar uma fralda.[1] O diagnóstico é feito com coprocultura.[1]

Não existe vacina.[1] É possível diminuir o risco de infeção lavando as mãos de forma adequada.[1] A shigelose geralmente cura-se por si própria sem necessidade de tratamento específico.[1] Recomenda-se repouso e beber líquidos em quantidade suficiente.[1] O subsalicilato de bismuto pode aliviar alguns sintomas. No entanto, não são recomendados medicamentos que atrasam os movimentos intestinais, como a loperamida.[1] Em casos graves podem ser administrados antibióticos, embora seja comum a resistência antibiótica.[1][4] Os antibióticos mais comuns são ciprofloxacina e azitromicina.[1]

Estima-se que em 2015 tenham ocorrido pelo menos 80 milhões de casos de shigelose em todo o mundo, tendo a doença sido responsável por 700 000 mortes.[2] A maior parte dos casos ocorre nos países em vias de desenvolvimento.[2] A doença é mais comum entre as crianças mais novas.[1] É comum a ocorrência de surtos da doença em escolas e infantários.[1] A doença também é relativamente comum entre viajantes.[1]

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab «General Information| Shigella – Shigellosis | CDC». www.cdc.gov (em inglês). 3 de agosto de 2016. Consultado em 20 de abril de 2017. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017 
  2. a b c d e Guidelines for the control of shigellosis, including epidemics due to Shigella dysenteriae type 1 (PDF). [S.l.]: WHO. 2005. p. 2. ISBN 978-9241593304. Consultado em 20 de abril de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 21 de agosto de 2017 
  3. «Factsheet about shigellosis». European Centre for Disease Prevention and Control (em inglês) 
  4. «Update – CDC Recommendations for Managing and Reporting Shigella Infections with Possible Reduced Susceptibility to Ciprofloxacin». emergency.cdc.gov (em inglês). 7 de junho de 2018. Consultado em 16 de junho de 2018 

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