Taiguara

Taiguara

Taiguara, foto de Ana Lasevicius, utilizada na capa do disco "Brasil Afri" (Movieplay, 1994).
Informações gerais
Nome completo Taiguara Chalar da Silva
Nascimento 9 de outubro de 1945
Morte 14 de fevereiro de 1996 (50 anos)
Nacionalidade brasileira
Gênero(s) Bossa nova, MPB, Samba, Jazz
Instrumento(s) Voz, Piano, Violão, Mellotron e inúmeros instrumentos de origem Africana.
Período em atividade 1964—1996
Gravadora(s) EMI, Odeon, Philips, Continental, Movieplay
Afiliação(ões) Lindolfo Gaya, Beth Carvalho, Hermeto Pascoal, Milton Nascimento, Michel Legrand, Marlui Miranda, Chico Buarque, Vinicius de Moraes.
Página oficial http://www.taiguara.art.br

Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor, compositor e instrumentista radicado brasileiro. Taiguara nasceu em Montevidéu, no Uruguai, em 1945, durante uma temporada de espetáculos de seus pais, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva e sua mãe, Olga Chalar, também uruguaia, cantora de tango.[1] Foi casado com Eliane Potiguara, de 1978 a 1985, com quem teve três filhos.[2]

Radicado no Brasil, estabeleceu seu nome na Música Popular Brasileira, junto a nomes como Chico Buarque e Toquinho, após participar, ser finalista e ganhar uma série de festivais nos anos 1960, lançando álbuns com canções que marcaram sua primeira fase, como "Helena, Helena, Helena" e "Hoje", nos álbuns Taiguara! (1965) e Taiguara (1968). Nos anos 1970, lançou Viagem (1970), Carne e Osso (1971), Piano e Viola (1972) e Fotografias (1973). Entretanto, foi o artista mais censurado no Brasil durante o período do regime militar (1964-1985), tendo mais de sessenta canções censuradas entre os anos de 1972 e 1973, impedindo-o de gravar ou reproduzir uma série de composições. Um de seus álbuns, Let The Children Hear The Music, foi gravado no exterior mas censurado mesmo assim, impedindo seu lançamento. Em 1975 retorna ao Brasil após breve autoexílio, quando grava o icônico Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara - que acaba sendo recolhido das lojas pela polícia.[3]

Após mais extenso exílio, na Europa e na África, volta ao Brasil em princípios dos anos 1980, após a anistia, quando retoma carreira, com shows atravessando os anos 1990 e dois álbuns, mais ativos politicamente e com letras de canção também mais politizadas, Canções de Amor e Liberdade (1983) e Brasil Afri (1994). Morre em São Paulo, no ano de 1996, vítima de câncer.


Taiguara

Dodaje.pl - Ogłoszenia lokalne