Tallulah Bankhead | |
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Tallulah Bankhead em 1941 | |
Nome completo | Tallulah Brockman Bankhead |
Nascimento | 31 de janeiro de 1902 Huntsville, Alabama, EUA |
Nacionalidade | norte-americana |
Morte | 12 de dezembro de 1968 (66 anos) Nova Iorque, EUA |
Ocupação | Atriz |
Atividade | 1918–1968 |
Cônjuge | John Emery 1937 - 1941 |
Tallulah Brockman Bankhead (Huntsville, 31 de janeiro de 1902 – Nova Iorque, 12 de dezembro de 1968), conhecida pelo nome artístico de Tallulah Bankhead, foi uma atriz norte-americana nascida no Alabama, conhecida por sua voz rouca, personalidade vibrante e sagacidade devastadora.[1] Dando origem aos primeiros papéis do século XX em comédia e drama, foi aclamada tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Tallulah tornou-se um ícone de personalidade e atuação tempestuosa e atraente, com uma voz única e maneirismos que costumavam beirar a imitação e a paródia.
Tallulah pertencia à uma proeminente família política do Alabama, os Brockmans Bankheads. Seu avô e tio eram senadores e seu pai foi orador da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. O apoio de Tallulah a causas liberais, como os movimentos por direitos civis, acabou com a tendência dos democratas do sul do país a apoiarem uma agenda mais conservadora e ela constantemente se opunha contra a família, inclusive de maneira pública.[2][3]
Tendo começado no teatro, Tallulah fez sucesso com o filme "Um barco e nove destinos" (1944), de Alfred Hitchcock e uma breve carreira no rádio. Fez algumas participações na televisão, que logo se tornariam clássicos. Em sua vida pessoal, ela lutou contra o alcoolismo e o vício em drogas e era famosa por sua vida sexual desinibida. Era capaz de atos de grande generosidade e bondade para com quem necessitada, apoiando abrigos de crianças abandonadas e ajudando famílias a escapar da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial. Ingressou no Hall da Fama em 1972 e no Hall da Fama do Alabama em 1981.
Depois de sua morte, lhe foram creditados mais de 300 filmes, peças de teatro, papéis na televisão e no rádio.[4] Ela é considerada como uma das grandes damas do teatro do século XX.[5]