Testosterona

Estrutura química de Testosterona
Testosterona
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
(8R,9S,10R,13S,14S,17S)-17-hydroxy-10,13-dimethyl-1,2,6,7,8,9,11,12,14,15,16,17- dodecahydrocyclopenta[a]phenanthren-3-one
Identificadores
CAS 58-22-0
ATC G03BA03
PubChem 6013
Informação química
Fórmula molecular C19H28O2 
Massa molar 288.43
Dados físicos
Ponto de ebulição 155-156 °C
Rotação específica +110,2°
Entalpia Comb. −11080 kJ/mol
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo Fígado, Testículo e Próstata
Meia-vida 1-12 dias
Excreção Urina
Considerações terapêuticas
Administração Injeção intramuscular, transdérmica (creme, gel ou patch), oral, sub-'Q' pellet
DL50 ?

A testosterona é o principal andrógeno e um esteroide anabolizante. Em humanos e animais do sexo masculino, a testosterona desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de tecidos reprodutores masculinos, como testículos e próstata, bem como a promoção de características sexuais secundárias, como o aumento da massa muscular, aumento e maturação dos ossos e o crescimento do cabelo corporal.[1] Além disso, a testosterona está envolvida na saúde, no bem-estar[2] e na prevenção da osteoporose.[3] Níveis insuficientes de testosterona nos homens podem levar a anormalidades, incluindo fragilidade e perda óssea.

A testosterona também é usada como medicamento para tratar hipogonadismo masculino e certos tipos de câncer de mama.[2] Uma vez que os níveis de testosterona diminuem gradualmente à medida que os homens envelhecem, a testosterona sintética — em alguns casos — é prescrita para homens mais velhos para neutralizar essa deficiência.

A testosterona é um esteroide. É sintetizado em várias etapas a partir do colesterol e é convertido no fígado para metabólitos inativos.[4] Ele exerce sua ação através da ligação e ativação do receptor de andrógenos.[5]

Nos seres humanos e na maioria dos outros vertebrados, a testosterona é secretada principalmente pelos testículos dos machos e, em menor medida, pelos ovários das fêmeas. Em média, em homens adultos, os níveis de testosterona são cerca de 7-8 vezes maiores do que em fêmeas adultas.[4] Como o consumo metabólico de testosterona nos machos é maior, a produção diária é cerca de 20 vezes maior nos homens.[6][7] As mulheres são mais sensíveis ao hormônio.[8]

  1. Mooradian AD, Morley JE, Korenman SG (Fevereiro de 1987). «Biological actions of androgens». Endocrine Reviews. 8 (1): 1–28. PMID 3549275. doi:10.1210/edrv-8-1-1 
  2. a b Bassil N, Alkaade S, Morley JE (junho de 2009). «The benefits and risks of testosterone replacement therapy: a review». Therapeutics and Clinical Risk Management. 5 (3): 427–48. PMC 2701485Acessível livremente. PMID 19707253 
  3. Tuck SP, Francis RM (2009). «Testosterone, bone and osteoporosis». Frontiers of Hormone Research. Frontiers of Hormone Research. 37: 123–32. ISBN 978-3-8055-8622-1. PMID 19011293. doi:10.1159/000176049 
  4. a b Torjesen PA, Sandnes L (março de 2004). «Serum testosterone in women as measured by an automated immunoassay and a RIA». Clinical Chemistry. 50 (3): 678; author reply 678–9. PMID 14981046. doi:10.1373/clinchem.2003.027565 
  5. Luetjens CM, Weinbauer GF (2012). «Chapter 2: Testosterone: Biosynthesis, transport, metabolism and (non-genomic) actions». In: Nieschlag E, Behre HM, Nieschlag S. Testosterone: Action, Deficiency, Substitution 4th ed. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 15–32. ISBN 978-1-107-01290-5 
  6. Southren AL, Gordon GG, Tochimoto S, Pinzon G, Lane DR, Stypulkowski W (Maio de 1967). «Mean plasma concentration, metabolic clearance and basal plasma production rates of testosterone in normal young men and women using a constant infusion procedure: effect of time of day and plasma concentration on the metabolic clearance rate of testosterone». The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 27 (5): 686–94. PMID 6025472. doi:10.1210/jcem-27-5-686 
  7. Southren AL, Tochimoto S, Carmody NC, Isurugi K (novembro de 1965). «Plasma production rates of testosterone in normal adult men and women and in patients with the syndrome of feminizing testes». The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 25 (11): 1441–50. PMID 5843701. doi:10.1210/jcem-25-11-1441 
  8. Dabbs M, Dabbs JM (2000). Heroes, rogues, and lovers: testosterone and behavior. New York: McGraw-Hill. ISBN 0-07-135739-4 

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