O Tinku (em quéchua tinkuy, encontro, e em aymará, ataque físico) é um ritual e uma dança folclórica da Bolívia realizada anualmente ao norte do Departamento de Potosí.[1]
A tradição tem orígem no folclore inca e é celebrado há mais de 1200 anos.[2]
Na década de 70 o Tinku passa a ter suas técnicas corporais e indumentárias adaptadas para dança. Na década de 90 passa a ser performada em festividades nacionais bolivianas, com destaque a sua incorporação ao Canaval de Oruro. Essa expansão alcança o Chile no princípio dos anos 2000 em festas como da Virgem de La Tirana em Tarapacá e da Virgem de Ayquina em Atacama.[3]
Referências
- ↑ «Orígenes y transformaciones del ritual del "Tinku"». Caserita.info. Consultado em 14 de novembro de 2019
- ↑ Lessa, Andrea (julho–setembro de 2007). «Rituais de sacrifício: a sobrevivência de uma antiga dimensão do corpo humano». Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. 14 (3). ISSN 1678-4758. doi:10.1590/S0104-59702007000300012. Consultado em 14 de novembro de 2019
- ↑ Drouguett, Francisca; Robert, Drouguett (28 de abril de 2015). «El tinku como expresión política: Contribuciones hacia una ciudadanía activista en Santiago de Chile.» [O Tinku como expressão política: Contribuições para uma cidadania ativista em Santiago no Chile.]. Universidad de Chile. Psicoperspectivas: Individuo y Sociedad. 14 (2): 2. doi:10.5027/PSICOPERSPECTIVAS-VOL14-ISSUE2-FULLTEXT-547. Consultado em 9 de julho de 2024