O transporte ativo (AO 1945: transporte activo) é o tráfego de moléculas através da membrana plasmática, contra o gradiente de concentração, mediado por proteínas específicas transportadores e com a mobilização de energia celular geralmente resultante da hidrólise de ATP (trifosfato de adenosina). A membrana pode expulsar ou absorver alguma substância que esteja em excesso ou em falta, bombeando-a para dentro ou para fora da célula. O transporte ativo é realizado principalmente pelas enzimas de ATP (denominadas ATPases), a exemplo da importante Bomba sódio-potássio, que tem a função de manter o potencial eletroquímico das células.
Pode ocorrer também que certas substâncias atravessem a membrana espontaneamente, por osmose ou por difusão, sem que a célula gaste energia. Neste caso fala-se de transporte passivo, que é feito a favor do gradiente de concentração das substâncias a transportar (de um meio hipertônico para um meio hipotônico).
O fenômeno ocorre durante o impulso nervoso.
Muitas células possuem uma ATPase de cálcio que opera as concentrações intracelulares baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente activas.
Há ainda dois processos em que não apenas moléculas específicas, como também a própria estrutura da membrana celular, estão envolvidas no transporte de matéria (principalmente de grandes moléculas) para dentro e para fora da célula: