Universidade Estadual de Campinas | |
---|---|
Unicamp | |
Fundação | 28 de dezembro de 1962 (61 anos) (em lei) 5 de outubro de 1966 (58 anos) (efetivamente) |
Tipo de instituição | Pública Estadual |
Mantenedora | SDECTI (Governo do Estado de São Paulo) |
Localização | Campinas, São Paulo, Brasil (reitoria) |
Funcionários técnico-administrativos | 7 135 [1] |
Reitor(a) | Antônio José de Almeida Meirelles |
Vice-reitor(a) | Maria Luiza Moretti |
Docentes | 2 019 [1] |
Total de estudantes | 39 670 [1] |
Graduação | 20 085 [1] |
Pós-graduação | 17 585 [1] |
Campi | Quatro municípios:
|
Localização | |
Cores | Preto Branco Vermelho |
Afiliações | ABRUEM, CRUB, RENEX e Faubai |
Orçamento anual | 3 339 692 697 (2020)[1] |
Página oficial | www.unicamp.br |
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é uma instituição de ensino superior pública estadual brasileira, sediada na cidade de Campinas, no estado de São Paulo, considerada uma das melhores universidades do país e da América Latina.[3][4] É uma das quatro universidades mantidas pelo Governo do Estado de São Paulo, ao lado da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).
Fundada em 1962, a Unicamp foi projetada do zero como um sistema integrado de centros de pesquisa, ao contrário de outras universidades brasileiras, geralmente criadas pela consolidação das escolas e institutos anteriormente existentes.[5][6] Seu foco em pesquisa reflete que quase metade de seus estudantes são alunos de pós-graduação,[7] a maior proporção entre todas as grandes universidades no Brasil. Ela também se destaca no grande número de cursos de pós-graduação oferecidos (153, comparados aos 70 cursos de graduação),[8] além de oferecer vários cursos para cerca de 8 mil estudantes por meio de sua escola de extensão.[9]
Seu principal campus ocupa 3,5 quilômetros quadrados e está localizado no distrito de Barão Geraldo, uma área suburbana a 12 km do centro de Campinas, construída logo após a criação da universidade. A universidade também tem campi nos municípios de Limeira, Piracicaba e Paulínia, além de gerir duas instituições de ensino técnico, localizadas em Campinas e Limeira.[2] Seu financiamento é quase inteiramente oriundo do governo do estado. Como outras universidades públicas brasileiras, a Unicamp também não cobra mensalidades ou taxas de administração para seus cursos de graduação e pós-graduação.[10]
A Unicamp é responsável por cerca de 15% da produção científica brasileira.[11][12] Ela também produz mais patentes do que qualquer outra organização de pesquisa brasileira, atrás somente da estatal Petrobras.[13][14] Vários rankings universitários internacionais classificam a Unicamp como uma das melhores universidades do mundo. Em 2015, o QS a classificou como a 195ª melhor universidade do mundo, além da 11ª melhor universidade com menos de 50 anos de existência do planeta[15] e como a 24ª melhor instituição universitária dos BRICS e de outros países em desenvolvimento.[16][17] Em 2015, a Unicamp foi a universidade com maior número de cursos bem avaliados do país pelo Ministério da Educação.[18] Em julho de 2017, a Unicamp ultrapassou pela primeira vez a USP, tornando-se a melhor universidade da América Latina, conforme classificação da revista britânica Times Higher Education (THE).[19] Em 2019, a Unicamp gerou impacto de R$13,8 bilhões na região de campinas, contabilizando empregos diretos e indiretos, além do impacto econômico das suas empresas-filhas.[20]
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome historia