Vidas Secas (filme)

Vidas secas
Vidas Secas (filme)
Cartaz do filme
 Brasil
1963 •  p&b •  103 min 
Género drama
Direção Nelson Pereira dos Santos[1]
Produção Herbert Richers[1]
Luiz Carlos Barreto[1]
Danilo Trelles[1]
Roteiro Nelson Pereira dos Santos[1]
Baseado em Vidas Secas, de Graciliano Ramos[1]
Elenco Átila Iório
Genivaldo Lima
Gilvan Lima
Maria Ribeiro
Jofre Soares
Lançamento Brasil 22 de agosto de 1963[2]
Idioma português
Orçamento Cr$ 18 milhões[3]

Vidas Secas[nota 1] é um filme brasileiro de 1963, do gênero drama, dirigido por Nelson Pereira dos Santos para a Herbert Richers. O roteiro é baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos. De acordo com os letreiros iniciais, as filmagens foram em Minador do Negrão e Palmeira dos Índios, sertão de Alagoas. O filme é considerado parte da primeira fase do movimento cinematográfico Cinema Novo.[4]

Estreou em 22 de agosto de 1963,[2] no circuito Metro, no Rio de Janeiro, permanecendo duas semanas em cartaz.[3] Chegou às salas de cinema de São Paulo em março de 1964, no mesmo mês da instauração do Golpe de 1964. Naquele mesmo ano foi exibido no Festival de Cannes, na França, graças a um convite especial do festival, uma vez que o Itamaraty preferiu enviar para o evento a fita de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.[2]

É o único filme brasileiro indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca.[5] Foi listado por Jeanne O Santos, do Cinema em Cena, como "clássicos nacionais".[6] Também foi Incluído no livro 1001 Filmes para Ver antes de Morrer, de Steven Jay Schneider.[7] No livro Cien años sin soledad. Las mejores películas latinoamericanas de todos los tiempos, escrito por Carlos Galiano e Rufo Caballero, Vidas Secas foi classificado entre os oito melhores filmes latino-americanos de todos os tempos.[8] Em 1999, uma pesquisa do jornal Folha de S.Paulo realizada com 24 críticos e estudiosos do cinema brasileiro, indicou Vidas Secas como o segundo melhor filme brasileiro de todos os tempos.[9] Já em 2015, o filme ficou na terceira posição na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[10]

  1. a b c d e f «Vidas Secas - Créditos». AdoroCinema. Consultado em 6 de Janeiro de 2021 
  2. a b c Atílio Avancini e Juliana Penna. «Antologia da Crítica Cinematográfica em Vidas Secas». Revista Brasileira de História da Mídia. Consultado em 12 de Janeiro de 2021 
  3. a b Tania Nunes Davi. «O cinema de Nelson Pereira dos Santos e Leon Hirszman na (re)leitura de Vidas Secas e São Bernardo, de Graciliano Ramos» (PDF). Tese de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia. Consultado em 10 de Janeiro de 2021 
  4. «Cinema Novo». InfoEscola. Consultado em 6 de Janeiro de 2021 
  5. «Filme Vidas Secas terá exibição gratuita nesta terça em Cuiabá». G1. Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  6. Jeanne O Santos. «Clássicos nacionais». Cinema em Cena. CartaCapital. Consultado em 29 de junho de 2019 
  7. «Para Steven Jay Schneider, pirataria poderá acarretar cadeia negativa no cinema». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  8. «Las mejores películas latinoamericanas». RockTheBestMusic. Consultado em 3 de março de 2021 
  9. «Os dez melhores filmes de todos os tempos». Folha de S.Paulo. 18 de março de 1999. Consultado em 3 de março de 2021 
  10. André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016 


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Vidas Secas (filme)

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