Voo Gol 1907 | |
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Imagem computadorizada da colisão. O winglet esquerdo do Legacy cortou mais da metade da asa do Boeing 737.[1][2] | |
Sumário | |
Data | 29 de setembro de 2006 (18 anos) |
Causa | Colisão no ar, erro do controlador de tráfego aéreo e TCAS desligado no Legacy 600 |
Local | Serra do Cachimbo |
Coordenadas | 10° 26′ 30″ S, 53° 18′ 47″ O |
Total de mortos | 154 |
Total de sobreviventes | 7 |
Primeira aeronave | |
Modelo | Boeing 737-8EH |
Operador | Gol Linhas Aéreas Inteligentes |
Prefixo | PR-GTD |
Primeiro voo | 22 de agosto de 2006 |
Origem | Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Manaus |
Escala | Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, Brasília |
Destino | Aeroporto Internacional do Galeão, Rio de Janeiro |
Passageiros | 148 |
Tripulantes | 6 |
Sobreviventes | nenhum |
Segunda aeronave | |
Modelo | Embraer Legacy 600 |
Operador | ExcelAire |
Prefixo | N600XL |
Primeiro voo | 2006 |
Origem | Aeroporto de São José dos Campos, São José dos Campos |
Escala | Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Manaus |
Destino | Aeroporto Internacional de Miami, Miami |
Passageiros | 5 |
Tripulantes | 2 |
Sobreviventes | 7 (todos) |
O Voo Gol 1907 (ICAO: GLO 1907) foi uma rota comercial doméstica, operada pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes, utilizando um Boeing 737-8EH. Em 29 de setembro de 2006, a aeronave partiu do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, com destino ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e previsão de uma escala no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Enquanto sobrevoava o estado de Mato Grosso, colidiu no ar com um Embraer Legacy 600. Todos os 154 passageiros e tripulantes a bordo do Boeing 737 morreram após a aeronave se despedaçar no ar e cair em uma área de mata fechada, enquanto o Legacy, apesar de ter sofrido danos graves na sua asa e estabilizador horizontal esquerdo, pousou em segurança com seus sete ocupantes não lesionados, na base Aérea do Cachimbo.[3][4][5]
O acidente, que desencadeou uma crise na aviação civil brasileira, foi o mais letal da aviação do país até então, superando o voo VASP 168[6] e sendo superado posteriormente pelo voo TAM 3054, no ano seguinte.[7] Foi também o acidente mais mortífero envolvendo um Boeing 737 naquele momento, sendo superado posteriormente pelo voo Air India Express 812.[8] O acidente foi investigado pela Força Aérea Brasileira, pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e pelo National Transportation Safety Board (NTSB), com o relatório final emitido em 10 de dezembro de 2008. O CENIPA concluiu que o acidente foi causado por erros cometidos tanto pelos controladores de tráfego aéreo quanto pelos pilotos do Legacy, enquanto o NTSB determinou que todos os pilotos agiram corretamente e foram colocados em rota de colisão por uma variedade de erros dos controladores de tráfego aéreo.[1][9][10][11]
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