Arsenurinae é uma subfamília de insetos pertencentes à família Saturniidae da ordem Lepidoptera, proposta por Heinrich Ernst Karl Jordan em 1922 e composta por mariposas, ou traças, noturnas e exclusivas da região neotropical das Américas, contendo dez gêneros inseridos em duas tribos[1][2][3][4] constituídas
por espécies geralmente grandes e com cor de fundo cinza ou castanha.[2] Como uma regra mais ou menos geral nessa família o tamanho do corpo desses insetos é relativamente pequeno em relação ao tamanho de suas asas,[5] embora seja robusto; as asas sendo de formatos variáveis, especialmente a posterior, que pode ser dotada de uma cauda mais ou menos longa;[2] atingindo o seu limite no gênero Copiopteryx, que é dotado de caudas tão longas quanto as suas próprias asas.[6] No passado as mariposas Arsenurinae foram colocadas em famílias distintas da família Saturniidae (Adelocephalidae; Arsenuridae; Ceratocampidae; Citheroniidae; Rhescyntidae; Sphingicampidae; Syssphingidae), com outros gêneros.[7]
- ↑ a b «Arsenurinae Jordan, 1922». SiBBr - Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2025
- ↑ a b c d Prestes, Andersonn Silveira (janeiro de 2009). «Arsenurinae and Ceratocampinae (Saturniidae) species known to occur in Rio Grande do Sul, Brazil» (em inglês). Journal of the Lepidopterists’ Society 63(4) (ResearchGate). p. 214-215. Consultado em 17 de janeiro de 2025
- ↑ Camargo, Amabílio J. A. de (2005). «Análise cladística da subfamília Arsenurinae Jordan, 1922 (Saturniidae, Lepidoptera) e morfologia de Almeidaia aidae Mielke & Casagrande, 1981 (Almeidaiini)» (em inglês). DSpace. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2025.
Arsenurinae, objeto desse estudo, apresenta 61 espécies distribuídas em 10 gêneros exclusivamente Neotropicais.
- ↑ «(Heinrich Ernst) Karl Jordan (1861-1959), Entomologist» (em inglês). National Portrait Gallery. 1 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2025
- ↑ RAFAEL, José Albertino; MELO, Gabriel Augusto Rodrigues de; CARVALHO, Claudio José Barros de; CASARI, Sônia Aparecida; CONSTANTINO, Reginaldo (2024). Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia (PDF). 2ª Edição Revisada e Ampliada. Manaus: INPA (Wayback Machine). p. 733-734. 880 páginas. ISBN 978-65-5633-046-4. Consultado em 17 de janeiro de 2025
- ↑ BORROR, Donald J.; DELONG, Dwight M. (1969). Introdução ao Estudo dos Insetos. São Paulo: Editora Edgard Blücher/Editora da Universidade de São Paulo. p. 329. 654 páginas
- ↑ LIMA, A. da Costa (1950). Insetos do Brasil (PDF). 6.° Tomoː Capítulo XXVIIIː Lepidópteros, 2.ª Parte. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Agronomia. (Série Didática N.º 8) - UFRRJ. p. 253. 420 páginas. Consultado em 17 de janeiro de 2025