Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2015) |
A arquitrave é o lintel ou viga situado abaixo do friso que repousa sobre os capiteis das colunas, epistílio. [1] É um elemento arquitetónico da arquitectura clássica e estilos arquitectónicos dela derivados. Uma trave horizontal que se apoia em duas ou mais colunas, cuja origem remonta à arquitetura clássica, mas que continuou presente em quase todos os estilos dela derivados.[2] Consistia num elemento fundamental da cobertura plana, chamado de lintel. A Arquitetura da Grécia Antiga e sua antecessora, a arquitetura minoica (micênica), são um exemplo típico de estruturas arquitravadas. Anteriormente, os monumentais edifícios egípcios eram também construídos com telhados planos e vergas adinteladas.
O termo também pode ser aplicado a todos os lados, incluindo os membros verticais, de uma moldura com molduras ao redor de uma porta ou janela. A palavra "arquitrave" passou a ser usada para se referir mais genericamente a um estilo de molduras (ou outros elementos) que emolduram uma porta, janela ou outra abertura retangular, onde o revestimento horizontal do "topo" se estende através dos topos dos revestimentos laterais verticais onde os elementos se juntam (formando uma junta de topo, em oposição a uma junta de esquadria). [3]
A arquitrave síria, é constituída por três partes, com a do meio encurvada como uma arquivolta.[4]
A arquitrave designava originalmente, na arquitetura primitiva de madeira, a viga principal assente horizontalmente sobre as colunas ou pilares, de forma a ligá-los entre si. Nos monumentos de pedra antigos a arquitrave podia muitas vezes ser formada por longas pedras dispostas horizontalmente ao eixo de uma coluna e ao eixo da coluna vizinha, mas os construtores a partir do Renascimento privilegiaram o uso de aduelas cuneiformes cuidadosamente articuladas, apoiando-se mutuamente.[5]
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