晩春 Banshun | |
---|---|
Primavera Tardia (prt) Pai e Filha (bra) | |
Pôster promocional | |
![]() 1949 • cor • 108 min | |
Género | drama |
Direção | Yasujiro Ozu |
Produção | Takeshi Yamamoto |
Roteiro | Kogo Noda Yasujiro Ozu |
Baseado em | Pai e Filha (Chichi to Musume) de Kazuo Hirotsu |
Elenco | Chishu Ryu Setsuko Hara Yumeji Tsukioka Haruko Sugimura Hohi Aoki Kuniko Miyake Yōko Katsuragi Jun Usami Masao Mishima |
Música | Senji Itō |
Diretor de fotografia | Yûhara Atsuta |
Edição | Yoshiyasu Hamamura |
Companhia(s) produtora(s) | Shochiku |
Distribuição | Shochiku |
Lançamento | |
Idioma | japonês |
Banshun (晩春, Brasil: Pai e Filha / Portugal: Primavera Tardia)[3][4] é um filme japonês de 1949, dirigido por Yasujiro Ozu e escrito por Kogo Noda, baseado no livro Chichi to musume, do escritor e crítico japonês Kazuo Hirotsu. O filme foi escrito e filmado durante a Ocupação do Japão pelas Forças Aliadas e estava sujeito aos critérios de censura da Ocupação. Estrelado por Chishū Ryū, que apareceu em quase todos os filmes do diretor, e Setsuko Hara, marcando sua primeira de seis colaborações com Ozu, esse foi o primeiro longa da chamada "trilogia Noriko" de Ozu, sucedida por Bakushū (1951) e Tōkyō Monogatari (1953); em cada um deles Hara retrata uma jovem chamada Noriko, embora as três Norikos sejam personagens distintas e que não posuem relação alguma, ligadas principalmente por seu status de mulheres solteiras no Japão do pós-guerra.[nota 1]
Banshun pertence ao gênero de cinema japonês conhecido como shomin-geki, estilo este que trata do cotidiano comum das classes trabalhadora e média dos tempos modernos. O filme é frequentemente considerado o primeiro no período criativo final do diretor, "o principal protótipo do trabalho [do diretor] nas décadas de 1950 e 1960".[5] Esses filmes são caracterizados, entre outras particularidades, por um foco exclusivo em histórias sobre famílias durante o imediato pós-guerra do Japão, uma tendência que carrega enredos muito simples e o uso de uma câmera geralmente estática.[6]
Banshun foi lançado em 19 de setembro de 1949, com aclamação da crítica por parte da imprensa japonesa. No ano seguinte, recebeu o prestigioso prêmio Kinema Junpo como a melhor produção japonesa lançada em 1949. Em 1972, o filme foi lançado comercialmente nos Estados Unidos, sendo, novamente, avaliado muito positivamente. Banshun foi intitulado como o trabalho "mais perfeito" do diretor,[7] e "o filme definitivo da abordagem e linguagem cinematográfica mestre de Ozu",[8] além de ser chamado de "um dos mais perfeitos, mais completos e um dos estudos mais bem-sucedidos de personagens já alcançados no cinema japonês".[2] Na versão de 2012 da pesquisa da Sight & Sound sobre "Os Maiores Filmes de Todos os Tempos", publicada pelo British Film Institute (BFI), Banshun aparece como o segundo filme japonês com melhor classificação na lista, em 15º lugar, atrás do próprio Tōkyō Monogatari de Ozu, listado em 3º.
Erro de citação: Existem etiquetas <ref>
para um grupo chamado "nota", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="nota"/>
correspondente